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SALVADOR

Avenida Paralela teve o maior número de assaltos a ônibus em 2016

Dos 865 ataques a coletivos registrados este ano pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia, 47 aconteceram na avenida

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Redação iBahia

03/06/2016 às 18:35 • Atualizada em 27/08/2022 às 14:23 - há XX semanas
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O local mais arriscado para quem anda de ônibus em Salvador, este ano, tem sido a Avenida Luis Viana Filho, a Paralela. A via, de pouco mais de 13 quilômetros de extensão, registrou 47 assaltos a coletivos entre os dias 1º de janeiro e 2 de junho, conforme dados levantados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Atrás da Paralela, aparece a rodovia BR-324, com 40 assaltos em pouco mais de cinco meses. Na Paralela, a maior parte dos assaltos aconteceu no mês de janeiro – foram 12 ocorrências. Outros regiões também registraram números elevados: a Avenida Bonocô teve 24 assaltos esse ano, enquanto o Rio Vermelho registrou 22 ocorrências, seguido de São Cristóvão, com 20, Largo do Tanque, com 16, e Calçada e Suburbana, com 14.

Foto: Marina Silva / Arquivo CORREIO

Este ano, também de acordo com dados da SSP-BA, já foram computados 865 assaltos, uma média de seis crimes por dia. De lá para cá, os bandidos já levaram um montante de R$ 65.774 somente dos caixas dos ônibus, sem considerar os objetos e valores tomados dos passageiros. Setps Com base das ocorrências registradas por motoristas e cobradores na sede do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) tem um número diferente de assaltos registrados este ano. Segundo o Sindicato, foram 97 em janeiro, 121 em fevereiro, 83 em março e 91 em abril, dado mais recente, totalizando 392 ataques em quatro meses. No mês de abril, a linha Cajazeiras VIII - Estação Pirajá foi a mais assaltada (quatro vezes). Apesar disso, no mesmo mês, o maior número de ataques aconteceu nos bairros da Calçada e de Nazaré, com seis registros cada uma. O horário com o maior número de assaltos foi, em abril, entre as 18h01 e as 20h. Também vale destacar que o consórcio OT Trans, que circula no miolo da cidade, foi a maior vítima: 44 dos 91 assaltos. De janeiro a abril de 2016, os três consórcios - Salvador Norte, OT Trans e Plataforma - tiveram R$ 6.686,13 furtados - uma média de R$ 73,47 por assalto. Para a assessora técnica no Sindicato, Angela Levita, o prejuízo financeiro é mínimo, já que a maior parte das passagens é cobrada eletronicamente. Para ela, o maior prejuízo fica com os passageiros, já que são eles que têm celulares e carteiras levados pelos assaltantes.

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