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SALVADOR

Avenidas, monumentos e praças históricas do Centro sofrem com desordem e sujeira

Na semana de Natal, então, em que cerca de 600 mil pessoas passaram diariamente pela região em busca do comércio popular, a situação estava pior

• 26/12/2011 às 9:50 • Atualizada em 26/08/2022 às 22:37 - há XX semanas

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Se a foto abaixo despertar uma sensação de sufoco, pense que estar ali é bem mais difícil. Aliás, caminhar por todo o Centro da primeira capital do Brasil anda bem difícil. Na semana de Natal, então, em que cerca de 600 mil pessoas passaram diariamente pela região em busca do comércio popular, a situação estava pior.
No Portão da Piedade, comércio informal cria uma paisagem própria. Já que os ambulantes se ajeitam como querem, os pedestres se espremem onde couberem Mas o cenário não é desanimador só para quem vai às compras. Qualquer pessoa que goste da cidade padece ao ver a fonte da Praça da Piedade usada para higiene pessoal e lavagem de roupas ou as calçadas da Avenida Sete destruídas. Com pouco espaço para caminhar entre os ambulantes da mesma avenida, pedestres andam por entre os carros. Só que esses também estão apertados, porque até o final deste mês está liberado estacionar nos dois lados da via (travada). “Não demora, ninguém vai conseguir respirar aqui”, vislumbra o corretor Marcelo Carneiro, na Ladeira de São Bento. Diante do mosteiro, um hotel abandonado abriga moradores de rua. Cenas semelhantes se vê na Piedade, no Dois de Julho ou aos pés da estátua do Barão de Rio Branco (que já virou sanitário), perto do Relógio de São Pedro. Na rua 21 de Abril, o problema é o lixo, assim como nas ruas do Cabeça, Visconde de Ouro Preto e na Joana Angélica. Passado o Natal, restam os pedidos de ano novo. Não custa nada desejar um caminho melhor para o Centro da cidade.
Órgãos apontam açõesO ordenamento dos ambulantes é de responsabilidade da Secretaria de Serviços Públicos do município (Sesp), mas, de acordo com Charles Leahy, assessor do secretário Marcelo Abreu, no final do ano não seria “sensato” aplicar a fiscalização com rigidez. “Só o rigor da lei não adianta, porque as pessoas que estão vendendo não estão ali por escolha”, avalia ele, lembrando que no período próximo ao Natal centenas de ambulantes chegam do interior e engordam o comércio informal na capital. Por sua vez, o secretário municipal de Ação Social, Ocimar Torres, diz que, por lei, não se pode tirar as pessoas das ruas compulsoriamente, mas que educadores do órgão atuam no atendimento e cadastramento de quem vive em tal situação. Já a Limpurb disse que realiza a coleta na região do Centro, especialmente na área de funcionamento de lojas, a exemplo das Avenidas Sete e Joana Angélica e Rua Carlos Gomes, em dois horários (7h e 18h). A Guarda Municipal informou que a região é monitorada 24 horas por agentes da guarda. A Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador) informou que o estacionamento de veículos na Avenida Sete de Setembro é liberado entre os dias 26 de novembro a 31 de dezembro para aquecer o comércio na região no período. A Superintentendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo não se pronunciou.

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