A chuva atrasou o começo do Festival Salvador Jazz, mas não estragou a festa no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, neste sábado (7). Por volta das 17h30, uma hora depois do previsto, a série de apresentações de oito nomes do jazz foi aberta pelo Bahia Brass, quinteto de Metais do projeto Neojiba. O grupo tocou versões instrumentais de músicas de MPB, como Aquarela do Brasil, e até um trecho de West Side Story, musical americano que estreou na Brodway em 1957. No decorrer da noite, subiram ao palco a banda Janela Brasileira; o grupo Pradarrum (comandado pelo percussionista Gabi Guedes); o tecladista e filho do cantor João Donato, Donatinho; a Orquestra Afrosinfônica; o compositor, arranjador, produtor musical e guitarrista Toninho Horta; a banda SKAnibais; e a banda instrumental Refroguetes.
Nesta segunda edição - a primeira foi na Barra, em 2015 -, o evento migrou para o Largo da Mariquita. “Descolamos o festival da programação do Réveillon porque é algo que tende a crescer. É mais uma maneira de incentivar o interesse do público. Jazz tem tudo a ver com este período mais friozinho e com a boemia do Rio Vermelho”, disse Isaac Edington, presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), responsável pelo evento.O público também se atrasou com a chuva e o largo só começou a encher no meio do primeiro show. Mas teve gente que chegou lá desde cedo. Foi o caso da publicitária Luana Costa, 35. Ela e o marido, o cineasta Guilherme Weber, 34, levaram o filhinho Tom, de apenas 1 ano, para gastar as energias pela primeira vez no novo largo. “A gente gosta de jazz e de eventos em praças. Trouxemos ele para conhecer”, explicou ela. Só que o pequeno não é o único motivo do casal ter saído de Piatã para o Rio Vermelho justamente no fim da tarde de ontem. “Queremos muito ver a apresentação do Toninho Horta, pois nos conhecemos, há seis anos, num show dele, num festival de jazz no Vale do Capão (Chapada Diamantina)”, afirmou Luana. Os amigos José Brandão, 30, e Fabrício Weyll, 33, se posicionaram estrategicamente no canto direito, pertinho do palco. E com direito a caixa térmica cheia de cerveja gelada. “Sou apaixonado por jazz e trouxe a caixa com as cervejas já de casa porque é muito mais confortável ficar aqui bebendo do que indo ao bar comprar. O preço fica mais barato e tenho uma variedade de marcas”, pontuou José, que é advogado.
O Bahia Brass, quinteto de Metais do projeto Neojiba, abriu a noite no sábado (7) (Foto: Almiro Lopes/CORREIO) |
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Redação iBahia
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