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SALVADOR

Cai o número de trabalhadores de baixa renda na Região Metropolitana de Salvador

Em contrapartida, aumentou a parcela destes trabalhadores na RMS em relação as demais regiões metropolitanas contempladas por estudo do Ipea

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28/09/2011 às 15:03 • Atualizada em 28/08/2022 às 17:00 - há XX semanas
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O número de trabalhadores com rendimento familiar per capita de até meio salário mínimo por mês diminuiu 16% na Região Metropolitana de Salvador (RMS) nos meses de julho desde 2002 até 2011. O número de trabalhadores de baixa renda na região passou de 1,7 milhão, em julho de 2002, para 1,4 milhão no mesmo mês de 2011, o que significa que 275,5 mil pessoas tiveram seu rendimento elevado. É o que indica o estudo “Trajetórias da população de baixa renda no mercado de trabalho metropolitano brasileiro”, divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) nesta terça-feira, dia 27. O estudo contemplou as regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, consideradas as mais importantes do país, e utilizou como base a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Na região metropolitana de Salvador, a diminuição da taxa de pessoas de baixa renda, que corresponde à relação entre a população com renda inferior a meio-salário mínimo e a população economicamente ativa, foi mais expressiva, registrando queda de 32,1%. Entretanto, houve aumento da participação da RMS no total das pessoas com rendimento mensal per capita familiar menor que meio-salário mínimo das demais regiões metropolitanas do estudo, que passou de 10,1% para 11,3%.
Fonte: IBGE - PME (Elaboração IPEA)
Nas principais regiões metropolitanasO número de pessoas ocupadas vivendo com rendimento médio per capita familiar de até meio salário mínimo mensal também diminuiu, passando de 17 milhões em julho de 2002 para 12,8 milhões em julho de 2011 nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil. Ou seja, houve a redução de 24,8% do número de trabalhadores de baixa renda com 4,2 milhões de trabalhadores deixando este grupo. Este processo aconteceu em duas fases. Primeiramente, entre os meses de julho de 2002 e 2003, com aumento de 8,9% no número de trabalhadores com este rendimento per capita mensal, com o acréscimo de 1,5 milhão de pessoas. A partir daí, começou a trajetória de queda, passando de 18,4 milhões de pessoas ocupadas nesta condição, em julho de 2003, para 12,8 milhões de pessoas, em julho de 2011. Em relação ao total de trabalhadores de rendimento médio per capita familiar com até meio salário mínimo mensal, a região metropolitana de Salvador está em 4º lugar entre as seis regiões, com 1,4 milhões em julho de 2011. A primeira posição é da região metropolitana de São Paulo, que registrou no mesmo período 4,2 milhões de trabalhadores com rendimento precário. A última colocada é a região metropolitana de Porto Alegre, com 860 mil pessoas nesta condição. Por outro lado, a RMS é a quarta região metropolitana em relação a redução da taxa de pessoas de baixa renda, com o índice de 32,1%, assim como a diminuição percentual dos trabalhadores nesta condição (16%) nos meses de julho de 2002 a 2011. A região metropolitana de Belo Horizonte ocupa a primeira posição nos dois casos, com redução de 47,6% na proporção de ocupados de baixa renda e queda de 40,5% no número de trabalhadores com esse rendimento. A região metropolitana do Rio de Janeiro também ocupou o último lugar nas duas situações com diminuição de 11,3% da população ocupada com rendimento médio per capita familiar de até meio salário mínimo mensal e 5,3% da taxa de pessoas de baixa renda. A RMS é ainda a quinta no número de trabalhadores de baixa renda que saíram desta condição, registrando 275,5 mil pessoas. Está na frente apenas na região de Recife, onde 242,6 mil pessoas tiveram evolução no seu rendimento médio per capita familiar. A maior colaboração é da região metropolitana de São Paulo, com saída de 2,1 milhões de trabalhadores desta situação. Saiba mais Região Metropolitana de Salvador: desemprego cai, mas rendimento também Há menos trabalhadores em serviços domésticos na região metropolitana de Salvador Menos soteropolitanas estão trabalhando como empregadas domésticas

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