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SALVADOR

Caso Neylton: delegada nega tortura a réu

O julgamento deve terminar sábado de manhã

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17/05/2012 às 21:14 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:07 - há XX semanas
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Começou na manhã desta quinta-feira (17) no Fórum Ruy Barbosa o julgamento dos dois acusados pela morte do servidor da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Neylton Souto da Silveira, em janeiro de 2007. Jair Barbosa da Conceição e Josemar dos Santos negam o crime - na época, Josemar chegou a confessar o homicídio, mas depois alegou que foi torturado pela polícia. A delegada que investigou o caso, Dilma Nunes, foi a primeira das 13 testemunhas a ser ouvida e negou que tenha acontecido tortura. "Eu cheguei na delegacia, logo passei a interrogá-lo e ele tava tranquilo, passou tranquilamente as informações", garantiu Nunes. O julgamento deve terminar sábado de manhã. O Ministério Público pretende pedir a reabertura do inquérito logo depois. Para o MP, é preciso saber quem mandou matar Neylton. "Nós esperamos, diante do que nós já temos, que os autores intelectuais desse crime venham também a julgamento", disse o promotor Davi Gallo à TV Bahia. O MP pede a condenação dos dois ex-vigilantes por homicídio duplamente qualificado, por ter crueldade e não dar chance de defesa à vítima. Os dois réus se dizem inocentes. "A gente quer comprovar nossa inocência. A esperança é grande. A ansiedade é grande também", disse Jair. Josemar também falou. "Nós não praticamos isso, somos pessoas de boa índole, somos pessoas de família. Só isso que a gente quer", disse.
Jair e Josemar foram denunciados pelo Ministério Público estadual
Neylton foi encontrado morto dentro das dependências da SMS, no Comércio, com marcas de estrangulamento e espancamento. Ele era subcoordenador de contabilidade e trabalhava no setor de pagamentos das empresas que prestavam serviços à prefeitura. Investigações encontraram irregularidades em vários contratos, com desvios de dinheiro público que chegaram a R$ 80 milhões. O MP chegou a acusar a ex-subsecretária municipal de saúde Aglaé Souza e a consultora técnica Tânia Pedroso como mandantes do crime, mas as duas foram excluídas do processo pela Justiça. *Com informações da TV Bahia

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