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Faz muito tempo que estar conectado entrou no nosso dia a dia. Pesquisas informam que, no último ano, o número de usuários de internet aumentou 14% no Brasil, atingindo aproximadamente 43 milhões de pessoas. E no topo dos sites mais acessados estão as principais redes sociais, como Twitter, Orkut e Facebook. Estas mídias sociais transformaram a realidade entre as empresas e seus públicos, tornando-se um canal de comunicação fundamental de divulgação para as marcas e de apuração do sentimento do provável consumidor ao produto e suas ações empresariais. Mas se por um lado, a publicidade e a promoção de uma marca através das redes sociais são usadas para ajudar a construir uma identidade e melhorar o relacionamento com os clientes, é preciso levar em conta que “tragédias” podem ocorrer por diversos motivos, não intencionais, inclusive. Mas se alguma ação, em algum lugar, fez alguém se queixar, e foi o suficiente para que outros aderissem a este ‘ataque’, é importante para uma empresa estar preparada para lidar com determinadas crises de imagem. Segundo André Telles, em A Revolução das Mídias Sociais, as pessoas estão falando das marcas por meio de blogs, redes sociais, microblogs, e saber o que eles estão dizendo é crucial, pois as discussões influenciam atitudes e comportamentos e mostram com destaque nos resultados de pesquisa tudo o que afeta seu negócio. “É uma mudança enorme porque as empresas já não possuem a sua própria marca. Para um número crescente de empresas, a contratação de um profissional de mídia social de forma integral ou uma agência digital é a maneira que garante a interação da empresa com as fontes online”, explica Telles. Aos comunicadores do início do século XXI cabe manter redes atualizadas, monitorá-las e criar ações estratégicas para consolidar a marca de seu cliente na web. Mas como o mercado é imediatista, é preciso convencê-lo que o investimento em mídias digitais traz resultados significativos. Sendo assim, é preciso mensurar os resultados, através de relatórios com periodicidades definidas, gerar análise de dados e conteúdo, além de mostrar sugestões dos próximos passos a serem dados. Tão importante quanto monitorar é ter o que monitorar. E para isso, as empresas devem produzir conteúdos significativos de forma estruturada e com qualidade destacável. O tempo e a freqüência de alimentação das redes, assim como das respostas aos usuários, devem ser bem planejados por um grupo de profissionais habilitados, com responsabilidades e operacionalização definidas com horários, sistemas de monitoramento e análises de suporte e retroalimentação. Planejar é preciso antes de se aventurar neste universo.