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Na manhã desta quarta-feira (29), a Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da Câmara Municipal de Salvador ratificou, com ressalvas, o parecer do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), que recomenda a rejeição das contas do ex-prefeito João Henrique Carneiro, relativas ao exercício financeiro de 2011. Somente o vereador Geraldo Júnior votou pela aprovação. Posicionaram-se pela rejeição das contas os vereadores Cláudio Tinoco (o presidente da Comissão de Finanças), Aladilce Souza, Alfredo Mangueira, Heber Santana e Isnard Araújo. Já o vereador Gilmar Santiago, líder da bancada da oposição, não compareceu às reuniões do colegiado, cuja primeira foi nesta segunda-feira (27), e não registrou voto. Segundo o site da Câmara de Vereadores, o parecer feito pelo TCM-BA recomendou a rejeição das contas do exercício de 2011 e apontou irregularidades na não aplicação dos recursos constitucionais em Educação (25%), gastos excessivos em publicidade e falta de documentos na prestação de contas, entre outras falhas. Com a publicação no Diário Oficial do Legislativo do parecer da Comissão de Finanças, as contas de 2011 do ex-prefeito de João Henrique são encaminhadas para a Ordem do Dia e estão aptas para serem apreciadas pelos vereadores em plenário.
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Os vereadores Aladilce Souza e Geraldo Júnior prefeririam apresentar o voto de forma isolada, por não concordarem com o relatório elaborado pelo presidente do colegiado. Aladilce Souza votou pela rejeição das contas, mas discordou da fundamentação apresentada por Cláudio Tinoco. "O meu voto foi pela aceitação, de forma integral, do parecer apresentado pelo TCM. Temos que considerar que o ex-prefeito João Henrique foi, em diversas oportunidades, alertado e advertido pelas irregularidades que estava cometendo. Mesmo com todos os avisos, os erros voltaram a acontecer", disse a vereadora. Já Geraldo Júnior criticou o que considerou "subjetividade, superficialidade e falta de isenção" do parecer do TCM-BA. "Esta Casa não pode compactuar com o julgamento recheado de absurdos e que desconsiderou os avanços do exercício financeiro de 2011 em relação aos anteriores", afirmou o vereador.