O corpo do corretor de imóveis Carlos Antônio Vasconcelos Moreira, o “Tony de Corina”, 34 anos, foi sepultado na tarde desta sexta-feira (8) no Cemitério Campo Santo, no bairro da Federação. Ele foi morto na tarde de ontem em frente ao edifício onde morava, na Barra. Segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, as investigações conduzidas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam o envolvimento dele em diversos crimes, como tráfico de drogas e estelionato. O corretor já havia sido indiciado em cinco inquéritos policiais e respondia a três processos na Justiça por tráfico de drogas, estelionato e formação de quadrilha nas cidades de Muritiba, São Felix, Cachoeira e até em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Também havia contra ele uma queixa registrada por uma ex-companheira, em 2006, por crime de lesão corporal. Carlos foi morto com dez tiros de pistola 9mm disparados por dois homens em uma motocicleta em frente ao edifício Itaoca, na Rua Florianópolis, na Barra. Por conta do histórico de envolvimento com crime, a polícia acredita que ele pode ter sido executado por algum desafeto. No site de relacionamentos Orkut, um perfil de Tony de Corina – nome usado por Carlos no Orkut, segundo a própria família - expõe um texto de apresentação que garante “mostrar a verdadeira face de Tony” e pede justiça. Após acusar Tony de agredir a ex-mulher, o texto afirma que ele tem relação com o ex-policial civil José Jorge Fernandes de Jesus, o “Jorge Cabeça”, custodiado na Corregedoria da Polícia Civil, na Chapada do Rio Vermelho, por tráfico de drogas, e orienta a consultar a ficha criminal da vítima no site do TJ. O perfil também apresenta fotos de Tony. Corretor não credenciadoEm nota divulgada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado da Bahia (Creci), nesta sexta-feira (8), a instituição afirma que Carlos Antônio nunca pertenceu ao quadro de Corretores credenciados ao Conselho Regional. “A matéria publicada aponta o falecido como envolvido em processos criminais e flagrantes de tráfico de drogas, agressor de mulheres e outros, o que deprecia e macula, significativamente, a imagem da classe”, diz um trecho da nota.
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