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Doleira Nelma Kodama desembarca em Salvador e é encaminhada para presídio feminino

Ex-esposa de Alberto Youssef é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Lava Jato

Redação iBahia • 21/10/2022 às 11:18 • Atualizada em 21/10/2022 às 14:17 - há XX semanas

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					Doleira Nelma Kodama desembarca em Salvador e é encaminhada para presídio feminino

A doleira Nelma Kodama, presa em abril deste ano, em Lisboa, capital de Portugal, durante uma operação da polícia brasileira contra o tráfico internacional, desembarcou em Salvador na noite de quinta-feira (20).

Na manhã desta sexta (21), ela foi conduzida à Superintendência Regional da Polícia Federal da Bahia para realização da oitiva e, posteriormente, será encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) e para o Presídio Feminino do Complexo da Mata Escura em Salvador, de acordo com a PF.

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Nelma, ex-esposa do doleiro Alberto Youssef, é suspeita de atuar como doleira para o narcotráfico e chegou a ser condenada na Operação Lava Jato.

Em junho, o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) autorizou que Nelma Kodama fosse extraditada para o Brasil. A defesa de Nelma informou, no entanto, que ela renunciou à ontinuidade do processo de defesa contra a extradição com a intenção de se apresentar e colaborar com a Justiça brasileira.

Operação

A Operação Descobrimento foi iniciada na Bahia e cumpriu nove mandados de prisão no estado baiano, em São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco, além de dois mandados de prisão em Portugal.

No Brasil, também foram decretadas medidas de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias dos investigados. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Salvador e pela Justiça portuguesa.

Quem é Nelma Kodama?

Nelma é ex-esposa do doleiro Alberto Youssef e em outubro de 2014 foi condenada, em primeira instância, a 18 anos de prisão por corrupção, evasão de divisas e organização criminosa.

A doleira foi presa em março de 2014 no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O Ministério Público Federal (MPF) informou à época que a doleira tentou fugir para Itália com 200 mil euros escondidos na calcinha ao saber que estaria sendo investigada pela Polícia Federal.

Em 2019, ela foi autorizada a retirar a tornozeleira eletrônica e foi solta. A autorização se deu com base no indulto natalino editado pelo ex-presidente Michel Temer em dezembro de 2017.

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