As irregularidades foram constatadas após uma fiscalização realizada em 19 de março pelo MTE e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). Os órgãos encontraram 29 bolivianos trabalhando em uma oficina no bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo. O estabelecimento produzia roupas para a GEP.
No dia seguinte a empresa firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) se comprometendo a regularizar a situação dos imigrantes encontrados no local. A GEP deverá pagar ainda R$ 450 mil por danos morais coletivos. O valor será revertido ao FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) e instituições que atuam na erradicação do trabalho escravo.
A GEP divulgou nota, nesta sexta (22), informando que “repudia com veemência toda prática de trabalho irregular”, e que “faz parte de sua política corporativa o respeito intransigente à legislação trabalhista e o combate à utilização de mão de obra submetida a condições de trabalho inadequadas”.
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