Amigos e familiares de Sheila Galiza dos Santos, 25 anos, morta na noite de ontem em uma lan house no bairro da Barroquinha prestaram as últimas homenagens a vendedora de roupas íntimas no final da tarde desta terça-feira (22). O Corpo da vendedora foi enterrado por volta das 16h, no cemitério municipal da Baixa de Quintas, sob comoção de familiares. Sheila deixa uma filha de nove anos e um filho de dois.Durante o velório, parentes da vítima não quiseram falar com a imprensa. Apenas uma prima da vendedora, que não quis se identificar, informou que Sheila tinha ido até a lan house atualizar as redes sociais quando foi baleada. “Era uma pessoa independente, morava com os filhos. Estava no lugar errado e terminou dessa forma. Ele (suspeito) estavam atrás de Leando”, disse. Ainda de acordo com a prima da vítima, Leandro Sampaio de Oliveira, 19, possuía um relacionamento com Sheila há cerca de 3 meses. Ainda de acordo com ela, o rapaz possuía envolvimento com o tráfico de drogas e tinha acabado de sair da prisão. “Tem uns 15 a 20 dias que ele saiu da cadeia. Eles tinham um caso recente, não fazia muito tempo”, disse. Procurada pelo CORREIO, a Polícia Civil não confirmou se ele possuía antecedentes criminais.
Leandro também foi baleado e morto na noite da segunda-feira. Segundo informações do Departamento de Polícia Técnica (DPT), o corpo dele foi periciado no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR) e liberado por volta das 15h30 para o cemitério de Itapuã, onde foi enterrado. Além de Sheila e Leandro, o estudante Fredson Fonseca de Jesus Santana, 15, também foi baleado morto. Até o final da tarde de hoje, o corpo do estudante permanecia no IML aguardando liberação da família. A quarta vítima dos disparos, o dono da lan house onde o crime aconteceu, Etevaldo Conceição Silva, 35, foi baleado no ombro e nas costas.Segundo informações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Etevaldo permanecia internado no Hospital Geral do Estado (HGE). Seu quadro de saúde é considerado estável e ele respira sem a ajuda de aparelhos.
O caso está sendo investigado pelo delegado Odair Carneiro, titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM). Procurado pelo CORREIO, o delegado não respondeu aos contatos.
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