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Erramos: Abadá sai até 20% mais barato no mercado informal

Procon alerta foliões para não caírem em golpes de sites falsos

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06/02/2013 às 12:16 • Atualizada em 30/08/2022 às 6:04 - há XX semanas
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Na sede de vendas do grupo Axé Mix, o bloco Coruja, que sai no domingo com Ivete Sangalo, custa R$ 600. No site, Quero Abadá, o mesmo bloco, no mesmo dia, sai por R$ 520. Porém, apesar de ter sido considerado na matéria como uma opção no mercado informal, o site pertence à agência AMB Turismo e é credenciada na Embratur. Segundo esclareceu em nota, o site Quero Abadá está autorizado a vender blocos e camarotes junto com outros serviços de hospedagem, transfer e outros serviços turísticos. O Quero Abadá possui parceria com o site da Central do Carnaval e, portanto, está autorizado a oferecer esse tipo de serviço durante o Carnaval. Além das orientações listadas na matéria “o ideal é que o consumidor procure por selos de segurança antes fornecer os dados do seu cartão de crédito. Verifique se o site possui fotos de entregas realizadas em anos anteriores e depoimentos de clientes. Na dúvida, peça o CNPJ e o Cadastur da empresa para ver se a mesma está devidamente legalizada”, explica o diretor da agência AMB Turismo Vitor Oliveira. Jornais Outra forma de conseguir um abadá mais barato é recorrendo aos anúncios de jornal. A maioria deles já conta com o preço e um celular para o folião contactar o interessado em vender. Em um anúncio recente, uma pessoa vendia o Camaleão, que custa R$ 840 na Central do Carnaval, por R$ 700, ou seja, um abatimento de 20%. “Mais uma vez, reforço que o folião observe a procedência desse abadá. O mínimo que ele deve exigir é a nota fiscal, para ter certeza que não está comprando um produto roubado”, exemplifica. Também estão sendo comercializados muitos abadás do Eva - que está esgotado na segunda -, e fantasias do Muquiranas. Nesse último caso, do bloco dos homens vestidos de mulher, o preço do pacote dos três dias custa R$ 1.000. Mas vale o folião pesquisar em todos os meios: na sede do bloco ainda dá para comprar o lote por R$ 770,10 e o folião pode parcelar em seis vezes. Sites usam códigos de lojas indevidamenteO sócio da Central do Carnaval - uma das maiores empresas autorizada para as vendas de abadás e camarotes do Carnaval de Salvador -, Joaquim Nery, dá uma informação relevante para quem quer comprar o bloco de última hora: os sites com ofertas de preços mais atrativos não oferecem nenhuma segurança, nem possuem nenhuma relação com as centrais oficiais de vendas. Na maioria dos casos, eles se dizem agências e usam um código para se identificarem como agente autorizado, mas não são. "Denunciamos, mas não existe nenhuma legislação que fale sobre isso. Se tiramos um do ar, outros aparecem. O mais importante são os consumidores não se deixarem levar por essas ofertas", acredita Nery. Um exemplo da maior estrutura com a qual conta as redes oficiais é a participação da Polícia Militar na fase de entrega e vendas dos abadás e camarotes. Na maioria destes pontos, a PM monta uma base para evitar roubos e furtos de abadás. Já no caso dos sites e cambistas, o folião fica desprotegido e os sites até evitam colocar o endereço de forma clara no portal, avisando onde farão as entregas, para não facilitarem para os bandidos. Matéria original Correio 24h Erramos: Abadá sai até 20% mais barato no mercado informal

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