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SALVADOR

Fique de olho na organização financeira na hora de fazer planos para 2011

Idealizações e sonhos se constroem sem uma base segura o que pode resultar em profundas decepções

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23/12/2010 às 23:32 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:27 - há XX semanas
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A virada do ano, para muitos, é o período ideal de reflexão sobre as realizações do ano que passou e do que virá. Planos de vida como casar, comprar a casa própria ou viajar são traçados, mas... nem sempre levam em conta a real situação financeira do indivíduo. Idealizações e sonhos se constroem sem uma base segura, o que pode resultar em profundas decepções. Para prevenir desilusões, é preciso organizar os objetivos de vida de forma racional, como explica Diogo Passos, da consultoria Office Investimentos, que atua com educação financeira e investimentos.Segundo Diogo, as pessoas não estão habituadas a poupar dinheiro, e geralmente, gastam mais do que o próprio salário, o que acarreta no aumento das dívidas. Para evitar que os problemas financeiros virem verdadeiras bolas de neve, impossibilitando assim, a realização de metas, é preciso reduzir os gastos. A forma ideal de começar a se organizar é diminuindo o limite dos cartões de crédito, o qual nunca deve ser equiparado ou exceder o valor do salário. E não esquecer de evitar o uso de cheques para obter um maior controle financeiro. “Tomando como base estas dicas, inevitavelmente, o indivíduo consegue acumular dinheiro”, conta. A estudante de Direito, Natália Mafra, 21 anos, já traçou seus objetivos para o ano de 2011. “Pretendo primeiro ir ao show de Red Hot Chili Pappers em setembro no Rio de Janeiro, depois fazer um curso de inglês e Direito nos Estados Unidos, além de conhecer a Europa”. Para transformar as metas em realizações, Natália explica que está começando a aplicar parte do dinheiro que recebe no estágio em uma poupança. “Quero conseguir pagar, pelo menos, a minha viagem para assistir ao show” acrescenta.
Outros problemas, desta vez, por fatores externos e não econômicos também afligem pessoas que constroem planos para o novo ano. Jamile Mascarenhas, 25 anos, formada em Administração de Empresas, preparou com total antecedência, a viagem de intercâmbio para Vancouver (Canadá), mas, depois de pagar a agência de viagens e a escola em que iria estudar, o visto foi negado. A estudante explica que desde 2006, ela havia começado o trabalho de pesquisa para decidir onde iria morar, estudar e trabalhar na região. Em 2009, ela procurou a agência, atualizou o passaporte e deixou tudo pago. Mas, às vésperas, em 2010, quando já havia inclusive se demitido do emprego, Jamile recebeu a resposta do Consulado de que o visto foi negado por falta de vínculos sociais com o país. “Ele quis dizer que eu tinha uma possibilidade grande de ir e não voltar, por ter uma idade de risco, estar solteira e já ser formada” explica. Como consequência, Jamile perdeu um total de R$ 1.500 e também entrou em depressão. Mas hoje a moça está completamente recuperada e afirma que no fim das contas, ao fechar uma porta, outra se abriu. Atualmente, ela trabalha em um banco em Salvador e explica estar se preparando para fazer, em novembro de 2011, mês de férias, uma viagem novamente com destino a Vancouver, desta vez, para passar apenas um mês. Além disso, ela irá se organizar para daqui a três anos se inscrever em um programa interno da empresa que possibilita o intercâmbio de funcionários. “Já estou fazendo curso de inglês para conseguir a fluência e estou confiante, acho que desta vez tudo dará certo. Também estou preparada para qualquer imprevisto” acrescenta. Para explicar como reagir ao não e enfrentar as pedras no meio do caminho, a psicopedagoga Maria Angélica Rocha esclarece que antes de fazer planos, o indivíduo precisa estar preparado para as adversidades que podem surgir. Criar outras alternativas e fazer uma reflexão de auto conhecimento auxiliam no processo. Mas, caso a depressão apareça, é aconselhável buscar uma ajuda terapêutica. “Varia de pessoa para pessoa o surgimento de problemas, mas, encarar sozinho é mais difícil, mesmo que tenha um apoio da família, a depender do caso, existem diferentes terapias” conta. Um exemplo são as terapias breves, pós traumáticas que em pouco tempo, já apresentam sinais de melhora ao paciente.

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