Um guardador de carros foi morto por um motorista na Rua Paraná, na Pituba, próximo ao antigo Clube Português, por volta de 2h da segunda-feira (24). Segundo a polícia, o crime aconteceu após uma discussão sobre o valor que seria pago pelo estacionamento.
Crime aconteceu na rua Paraná; guardador de carro foi baleado por ocupantes de uma picape branca |
O flanelinha, conhecido como Maresia, discutiu com um motorista e acabou levando três tiros – na cabeça, abdômen e nas costas. Até a noite de ontem, tanto a vítima quanto o assassino ainda não haviam sido identificados. O suspeito, que estava acompanhado, fugiu em uma picape branca.
O local é muito movimentado por causa do bar De Passagem, o que atrai os guardadores. O delegado à frente das investigações é Marcelo Sansão, do Departamento de Homicídios (DHPP). A assessoria da Polícia Civil informou que ele não falaria sobre o assunto ontem, pois os investigadores ainda estão em busca de informações sobre o crime.
O corpo permanece no Departamento de Polícia Técnica (DPT) sem identificação. Porém, a assessoria disse que, por meio de informações colhidas após o crime, constatou-se que Maresia costumava extorquir motoristas. Ele também atuava embriagado e, quando não recebia gorjeta, chegava a danificar carros, conforme a polícia.
Imagens de câmeras na região devem ser usadas para tentar elucidar o crime. “Mas vai ser difícil. Acredito que é quase impossível ter alguma coisa do que aconteceu”, afirmou um policial da 13ª CIPM (Pituba), que observou as posições das câmeras.
Funcionários de um posto de gasolina vizinho contaram que um dos colegas que trabalhavam na hora do crime relatou ter ouvidos tiros, mas não procurou saber o que acontecera. No local, o CORREIO conversou com o flanelinha Jeferson Andrade Santos, 38 anos, amigo de Maresia.
Ele disse que a vítima atuava há 15 anos na área, tinha cerca de 40 anos e não tinha filhos. “Pelo menos ele nunca me disse”, pontuou. Jeferson disse que a Paraná também é seu “ponto”, porém não trabalhava no horário. Maresia teria ficado no seu lugar. “A gente tem que fazer o ‘corre’ para não ter que ir para o tráfico”, declarou, ainda inconformado com a morte do amigo.
Matéria Original Correio 24 Horas: Flanelinha morto na Pituba danificava carros quando não recebia dinheiro, diz polícia
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