O policiamento durante o Carnaval de Salvador será reforçado neste ano. Segundo a Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (Secom), além da segurança feita pelas polícias Militar e Civil, os circuitos vão contar com homens da Força Nacional de Segurança. "Olha, a Força Nacional, eu já falei com o ministro da Justiça, ela vai ser mantida. (...) Está havendo uma reunião do general Gonçalves Dias com o Comando da Polícia Militar e eles devem estar analisando qual é o contingente que nós acharemos ideal manter aqui como uma questão preventiva e, eventualmente, até para substituir, para complementar o trabalho da própria Polícia Militar", disse o governador Jaques Wagner. A informação foi divulgada durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (13), na Governadoria. Também participaram da coletiva os secretários da Segurança, Maurício Barbosa, do Turismo, Domingos Leonelli, de Comunicação, Robinson Almeida, e para Assuntos Internacionais e Agenda Bahia, Fernando Schmidt, além do chefe de gabinete Edmon Lucas. Segundo a Secom, a Força de Segurança deve atuar com o efetivo que se deslocou para a Bahia, exceto os policiais bombeiros, perfazendo cerca de 320 homens extras trabalhando durante o período da festa.
Quanto à PM, cerca de 20 mil policiais militares estarão nas ruas fazendo a segurança dos foliões. Este ano o efetivo conta com 19.727 homens e mulheres, três helicópteros e um avião motoplanador do Grupamento Aéreo. De acordo com o governador, serão instalados 158 postos, 15 integrados e 29 do Corpo de Bombeiros, que também atuará no Carnaval, no combate a incêndios, afogamentos e outros acidentes. As ambulâncias do Salvar ficarão distribuídas pelos concursos. Já a Polícia Civil vai mobilizar 2.614 servidores, entre delegados, escrivães, agentes e auxiliares técnicos e administrativos nos dias de festa. Em Salvador, além dos postos, haverá quatro Centrais de Flagrantes. Reforço durante greveO governador solicitou à presidente Dilma Rousseff o envio de forças da Segurança Nacional e do Exército para a Bahia durante a greve parcial de PMs. Os policiais começaram a chegar à capital na noite do dia 3 de fevereiro. Além do policiamento nas ruas, a Força Nacional ajudou durante cerco à Assembleia Legislativa, onde grevistas estavam acampados. Durante a coletiva, Wagner também fez um balanço da operação das tropas federais na Bahia e das negociações durante a greve parcial de PMs. Ele afirmou que a convocação de reforço federal para apoio na segurança pública foi uma decisão acertada. Segundo o governador, até então, nenhum outro estado havia enfrentado o problema como a Bahia. De acordo com a Secom, Wagner declarou que, sem a solicitação das tropas federais, provavelmente a crise ainda não estaria resolvida. “Com o apoio da Força Nacional de Segurança, da Polícia Federal, das Forças Armadas e também do Ministério Público e do Judiciário da Bahia, conseguimos impor uma derrota a uma metodologia de intimidação à população que não pode ser aceita para reivindicações salariais. Uma coisa é reivindicar salário, outra coisa é colocar a população deitada sob o medo das armas”.
Governador fez balanço da operação das tropas federais na Bahia durante a greve parcial de PMs |
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