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SALVADOR

"Governo não quer ceder", diz presidente da APPM

De acordo com o secretário da Segurança Pública, lista de propostas apresentadas "ultrapassa o limite orçamentário do Estado"

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17/04/2014 às 7:42 • Atualizada em 27/08/2022 às 13:28 - há XX semanas
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Em entrevista ao iBahia na manhã desta quinta-feira (17), o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar do Estado da Bahia (APPM-BA), Agnaldo Pinto, falou sobre a assembleia da categoria que aconteceu durante a madrugada. Segundo ele, depois de um dia inteiro de reuniões com autoridades do governo, o principal impasse para o fim da greve continua sendo a questão salarial. Saiba tudo sobre a greve da Polícia Militar na Bahia em TEMPO REAL aqui "O governo não quer se comprometer em atender nossas exigências. Hoje teremos a visita do Arcebispo Dom Murilo Krieger, e com o Presidente da Ordem dos Advogados da Bahia (OAB-BA) Luiz Vianna, então vamos ver se a gente tem algum avanço nas negociações", disse. De acordo com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, as propostas apresentadas pelas associações de policiais militares "ultrapassa o limite orçamentário do Estado". "Essa nova pauta nos causa muita surpresa. Falamos que já estávamos no nosso limite e, hoje, recebemos a proposta com mais coisas inseridas. Esses pontos nos dariam um gasto anual de mais R$ 600 milhões. Consideramos isso um retrocesso”, afirmou. Apesar disso, o secretário afirma que as negociações continuam abertas. “Vamos ficar aguardando para que eles encaminhem uma proposta razoável. Esperamos isso rápido porque dependemos desta resposta para chegar a um consenso”.

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