Professores de 20 escolas particulares de Salvador estão em greve por tempo indeterminado a partir desta terça-feira (29). Pela manhã, os docentes se reuniram em assembleia no Teatro Jorge Amado, na Pituba, e entenderam que a última proposta de reajuste oferecida pelo patronato, de 5%, não é satisfatória.
“Hoje, nós avaliamos a proposta oferecida na última mesa de negociação. A categoria entendeu que a proposta não satisfaz. Por isso decidimos permanecer em greve por tempo indeterminado”, diz Cristina Souto, diretora de comunicação do Sindicato dos Professores no Estado da Bahia (Sinpro-BA).
No total, 400 docentes aderiram à paralisação. Eles pedem reposição salarial de 4,88% pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), mais ganho real de 10%. Os rumos do movimento deverão ser discutidos em uma nova assembleia.
“Estamos esperando que entre em contato (o sindicato patronal), nos oferecendo alguma coisa. Uma nova assembleia está marcada para quinta-feira (31), às 14h, em local a ser denifinido”, completa a diretora.
A greve afeta escolas como Anchieta, Antônio Vieira, Cândido Portinari, Dois de Julho, Gênesis, Gregor Mendel, Integral, ISBA, Lua Nova, Marisa, Mendel Vilas, Módulo, Oficina, São Paulo, Salesiano Dom Bosco, Salesiano do Salvador.
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