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SALVADOR

Ifba responde sobre nova medida de trajes no campus de Salvador

Instituição garantiu que novas normas pretendem "garantir o controle e a proteção" do público e que irá investigar abusos

• 30/10/2015 às 10:49 • Atualizada em 01/09/2022 às 2:56 - há XX semanas

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A nova medida adotada pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) para o acesso de pessoas ao campus de Salvador, no Barbalho, gerou crítica e acusações de alunos do curso de graduação. Em contato com o iBahia e através das redes sociais, os estudantes acusam a Instituição de não ter tido diálogo prévio com os alunos e de não adotarem a mesma medida para homens e mulheres.
Aviso foi colocado na portaria da faculdade sem comunicação prévia, garante estudantes. Foto: reprodução
Em nota à publicação, o Ifba informou que as normas entraram em vigor desde o dia 6 de outubro deste ano, e que “foram colocadas em vários espaços físicos e digitais à disposição da comunidade interna para sugestões”. E continua: “O conteúdo do documento foi amplamente divulgado em todos os pavilhões de aulas, encaminhado para a lista de discussão do campus, chefes de departamentos e coordenadores de cursos”. Já de acordo com os estudantes, a medida não foi discutida nem apresentada de forma clara pela Instituição. “Se houve diálogo não foi com alunos. E se houve com professores, nenhum disse nada para mim”, garantiu uma estudante de graduação em Engenharia Mecânica.
"Você não pode entrar aqui mostrando esses braços assim", ouviu uma estudante que usava blusa de alça. Foto: acervo pessoal
A Instituição assegurou também que irá “apurar as questões de abuso relatadas pelos estudantes”, em resposta às acusações de que os seguranças da Instituição cobram, por exemplo, que mulheres usem roupas a baixo do joelho, enquanto homens entram de short curto. “Tiveram mulheres que chegaram a serem retiradas da sala. Já ontem um colega homem estava de short e sandália e disse que não passou por nenhuma situação”, contou um outro estudante. Ainda segundo a nota divulgada pelo Ifba, a nova medida “têm a finalidade de procurar garantir o controle e a proteção da diversidade de públicos que frequenta a instituição”. E, dentre as soluções, os “critérios de vestimentas servem como procedimentos para identificação e diferenciação de cada público, controle de indumentárias inadequadas ao ambiente educacional e repartição pública”.
Convite para manifestação já conta com 180 curtidas nas redes sociais. Foto: reprodução
No grupo público do Facebook “IFBA”, um grupo de estudantes programou uma manifestação em protesto à medida que, segundo eles, vão “de contra ao conceito democrático, não podemos aceitar esse retrocesso”. O protesto está marcado para a próxima terça-feira (3/11), às 17h, na portaria do campus de Salvador. Confira trechos da resposta da Diretoria Geral em exercício do Ifba, Lybia Rocha dos Santos:[...]São mais de cinco mil alunos, dos mais variados cursos e faixas etárias – incluindo menores a partir de 13 anos -, além de centenas de servidores (professores e técnicos administrativos), prestadores de serviço contínuo e temporário, entre outros. O IFBA sente-se responsável por zelar e salvaguardar a todos os que circulam em seu espaço institucional. A adoção de crachás, fardamento para os cursos técnicos integrados (camisa branca ou preta), como também critérios de vestimentas servem como procedimentos para identificação e diferenciação de cada público, controle de indumentárias inadequadas ao ambiente educacional e repartição pública, além de configurar mais uma ação de segurança, aliada a circuito fechado de televisão e vídeo, bem como a ação dos vigilantes. [...] Dessa forma, os estudantes que tiverem comentários, dúvidas ou reclamações a fazer em relação ao acesso ao campus de Salvador do IFBA devem se dirigir à Diretoria de Ensino ou à Diretoria Adjunta Pedagógica e de Atenção ao Estudante. Demais públicos devem se reportar à Diretoria de Administração”. *Sob orientação e supervisão de Aline Caravina

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