A partir da análise dos escombros e das cinzas da sede da Secretaria Municipal de Educação, no Parque Solar Boa Vista, saíram as primeiras explicações para o acidente que queimou grande parte do prédio. Nesta segunda-feira (4), dois meses após o fato, a perícia aponta um curto-circuito como a causa do princípio das chamas que atingiram a construção feita com alvenaria de pedras e tijolos argamassados.
A perícia foi realizada na manhã de 7 de janeiro e identificou uma terminação decapada de fio de cobre numa das salas atingidas, de onde teria começado o incêndio. O fogo se espalhou com a ajuda de materiais de fácil combustão que estavam nas proximidades, como madeira usada na construção e materiais de escritório.De acordo com o laudo, 30% da estrutura foi atingida no incêndio que aconteceu no dia 4 de janeiro deste ano. O fogo atravessou portas e janelas de madeira e ele não se alastrou ainda mais pela grande espessura das paredes.
O prédio tinha dois pavimentos e o assoalho do piso superior foi inteiramente consumido pelo fogo, fazendo materiais caírem e formarem pilha de entulho de cerca de um metro. Os assoalhos dos cinco pavimentos da torre que fazia parte da construção também foram destruídos e estavam desmoronados.
Perícia concluiu que incêndio foi causado por curto-circuito (Foto: Arisson Marinho) |
Chamas consumiram prédio principal do Solar Boa Vista (Foto: Arisson Marinho) |
O local não apresentava sistemas de detecção de fumaça, alarmes de incêndio ou de evacuação, nem sistemas de proteção e extinção de incêndio. Por isso, o prédio não apresentava conformidade com as normas de segurança e quanto a Lei Municipal 3 077 de 5 de dezembro de 1979, que estabelece normas de proteção contra incêndio e pânico.
Matéria original Correio 24h Incêndio no prédio da Secretaria Municipal de Educação foi causado por curto-circuitoVeja também:
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