Intenso tiroteio assusta moradores de Águas Claras, em Salvador, pelo 2º dia consecutivo: 'Tiro daqui pra lá e de lá pra cá'

Uma intensa troca de tiros entre criminosos voltou a assustar moradores do bairro de Águas Claras, em Salvador, nesta terça-feira (14), pelo segundo dia consecutivo.

De acordo com relatos de pessoas que moram na região, o tiroteio começou por volta das 22h, e teria ocorrido em um matagal que fica em uma localidade conhecida como Rua do Finado Edmilson, mas pôde ser ouvido da Rua Celika Nogueira. Um vídeo gravado na região mostra o barulho. Assista as imagens abaixo

Pelo áudio da gravação, dá para ouvir muitos tiros. Em determinados momentos, o som de alguns disparos parece bem próximo de onde a imagem está sendo gravada, enquanto outros disparos parecem mais distantes.

Moradores relatam que a troca de tiros durou cerca de 10 minutos. “Tá muito perto. Muito alto. Tá barril. Graças a Deus que parou. Foi tiro daqui pra lá e de lá pra cá”, contou uma moradora, que prefere não se identificar.

O iBahia procurou a Polícia Militar e aguardava um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Segunda

Na segunda-feira, o tiroteio aconteceu por volta das 14h30. Na confusão, muitas pessoas que estavam nas ruas próximas à situação correram e buscaram abrigo.

Segundo um relato passado ao iBahia por uma moradora da região, que preferiu não se identificar, os moradores não sabiam exatamente de onde os tiros partiram, mas ela estava na Rua Celika Nogueira quando ouviu os disparos.

“Eu estava passando, quando comecei a ouvir os tiros. Foram muitos tiros. Todo mundo correu. Algumas pessoas entraram na casa de uma moça para se proteger. Ninguém sabia de onde vinham os tiros, mas ficaram com medo”, contou.

De acordo com a Polícia Militar, agentes da 3ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), que atende à região, foram acionados após a situação e iniciaram buscas para identificar e prender os suspeitos.

Moradores contam que muitos policiais estiveram na região. Alguns deles encapuzados. “Passei no meio dos policiais. Todos com arma na mão”, disse uma outra moradora da localidade, que também preferiu não ser identificada.

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