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SALVADOR

Interdição e chuva provocam congestionamento na capital

Motoristas que desviam da avenida Contorno enfrentam retenções nas outras vias de acesso e em regiões alagadas

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17/06/2013 às 11:47 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:12 - há XX semanas
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A interdição da Avenida Contorno e a chuva que cai em Salvador desde a madrugada desta segunda-feira (17) reflete em vários pontos do trânsito. Na Avenida Paralela, a entrada para o bairro do Trobogy está com um alagamento que complica ainda mais o tráfego na região. Equipes da Transalvador estão no local para reverter a situação, que aparentemente se trata de um bueiro entupido.
A região do Vale do Canela, Ladeira da Montanha e Avenida Sete apresentam lentidão por conta do fluxo extra de carros que modificaram o trajeto. O prefeito ACM Neto se encontra na via interditada e segundo ele a liberação só irá acontecer quando houver condições de segurança.
Uma manifestação da Salvamar em Patamares provoca retenção no bairro, que é intensificada pelo alagamento da Avenida Pinto de Aguiar. A orla de Salvador também apresenta lentidão nos dois sentidos, sendo mais intenso na direção da Pituba. Veja tambémAvenida Contorno permanece interditada e chuva causa congestionamento na ParalelaMãe, filhos e sobrinha são soterrados em desabamento na Fazenda Grande do Retiro
ProtestoUma manifestação dos servidores municipais da Salvamar em Patamares provoca retenção no fluxo de veículos que passam pela avenida Pinto de Aguiar. A situação também piorou por conta de alagamentos na avenida. A orla de Salvador também está com lentidão nos dois sentidos, sendo mais intenso na direção da Pituba.Interdição na avenida ContornoApesar de toda a terra molhada que deslizou neste domingo (16) ter sido removida da pista durante a madrugada, no sentido Comércio, o trecho ainda não pode ser liberado. A chuva que persistiu durante toda a madrugada atrapalhou os trabalhos e formou mais lama no terreno.
De acordo com a Defesa Civil de Salvador (Codesal), até as 22h30 de ontem, cerca de 1400 toneladas de terra foram removidas em 129 caçambas de entulho. Estima-se que até o final da operação sejam retiradas duas mil toneladas de entulho do local. Uma lona será aplicada em toda a encosta para evitar novos deslizamentos e auxiliar no trabalho da equipe.A rua Visconde de Mauá, que fica no alto, entre a encosta e o Museu de Arte Sacra não foi interditada. Para acessar o bairro do Comércio e outras áreas na cidade baixa, o recomendado é usar como alternativas de tráfego o túnel Américo Simas e a Ladeira da Montanha.Segundo a Codesal, até o início da manhã desta segunda ainda não foram encontradas vítimas no local, mas equipes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e do serviço de atendimento Móvel de Urgência (Samu) continuam acompanhando os trabalhos. A operação de remoção da terra da avenida envolve 22 caçambas, quatro retroescavadeiras e três pás-carregadeiras.A principal suspeita, após uma análise do engenheiro Luis Edmundo Campos, diretor da Faculdade Politécnica da Ufba, é de que um vazamento de esgoto, somado às fortes chuvas durante a noite tenham causado o deslizamento. Em nota, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) informou que “não há relação entre o deslizamento de terra e as redes da empresa”, segundo o parecer técnicos e engenheiros que foram ao local.Em 2006 uma infiltração generalizada provocou um deslizamento na mesma região. Segundo o diretor de Manutenção e Conservação da Superintendência Municipal de Conservação e Obras Públicas (Sucop), Luciano Sandes, nenhuma medida preventiva foi tomada na gestão anterior.As medidas para resolver o problema estão sendo estudadas. “Vamos usar uma cortina atirantada (técnica de contenção), que fica na faixa de R$ 2.500 a R$ 2.800 o metro quadrado. Dentro de 4 ou 5 dias teremos um orçamento e prazo de execução da obra”, disse Fontana. Além desse, outros cinco deslizamentos foram registrados na cidade. Por volta das 6h da manhã, na Travessa 15 de abril, em Pernambués, o aposentado Antônio Lopes Balbino, 56 anos, ficou preso em sua própria casa. “Acordei em choque, era quase 6h. Nessa época, ninguém dorme em paz”, disse, enquanto vizinhos se revezavam com pás para libertá-lo. Com informações do repórter Caíque Santos.

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