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SALVADOR

Irmã de técnico morto em pizzaria tenta agredir suspeito

As pessoas ao redor tentaram afastá-la e contê-la. "Me soltem, me soltem", pede Fernanda

• 21/07/2015 às 20:22 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:31 - há XX semanas

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A irmã do técnico de informática Fábio Luiz dos Santos Carmo, 33 anos, que foi morto dentro de uma pizzaria na Ribeira por um policial militar, tentou agredir o suspeito na saída da delegacia, na tarde desta terça-feira (21). Bastante indignada e emocionada, Fernanda Carmo aguardou o momento que o soldado reformado da PM Jorge Antonio Gomes dos Santos, 45 anos, deixa a unidade.
"Fernanda, ele vai sair por aqui, fique calma", se ouve uma voz aconselhando. Logo depois, Jorge Antonio deixa a delegacia e Fernanda parte para cima dele, tentando atingi-lo com um tapa, que pega no boné do suspeito. "Seu vagabundo, seu vagabundo. Lugar de maluco é no hospício, e não com arma dentro de um bar. Seu assassino", afirma. As pessoas ao redor então tentam afastá-la e contê-la. "Me soltem, me soltem", pede Fernanda. Jorge Antonio esteve no DHPP e foi liberado por volta das 17h30. Ele saiu escoltado por dois homens, com o rosto coberto e não quis falar com a imprensa.
Morte em Mussurunga
Em 2003, o sargento Jorge Antonio contratou um homem para realizar serviços de eletricista. O homem, que não teve o nome divulgado, também trabalhava como garçom em um bar no bairro de Sussuarana. De acordo com informações do delegado Reinaldo Mangabeira, a vítima não completou o serviço pelo qual foi contratada e foi assassinada a tiros em frente ao bar que trabalhava. Jorge Antonio está respondendo ao crime em liberdade. Não há mais informações sobre o processo, que está na fase de recurso.
Foto: Almiro Lopes/Correio*
Arma do crime
Jorge Antonio Gomes dos Santos atirou três vezes contra o técnico em informática Fábio Luiz dos Santos Carmo, 33 anos, após uma discussão em uma pizzaria na Ribeira, na madrugada de sábado (18). Segundo informações do delegado Reinaldo Mangabeira, um amigo do PM estava fazendo aniversário e eles decidiram comprar uma garrafa de champagne para comemorar. Fábio também estava na Caravelas Pizza Bar com a namorada, a enfermeira Patrícia Mattias, a sobrinha dela, um amigo, a prima e uma amiga. Eles comemoravam a conquista do novo emprego de Fábio, que começaria no dia 1º de agosto.
Ao abrir a garrafa, respingos da bebida atingiram algumas pessoas que estavam no local, dando início à confusão. Uma amiga de Fábio que estava no local disse que o técnico chegou a conversar com o trio, mas de forma tranquila. "Fábio foi lá falar com eles. Mas foi tudo numa boa, eles pediram desculpa e ainda abraçaram ele", lembrou Hanna Moraes. Depois de um tempo, o mesmo homem voltou a comprar outra garrafa de champanhe e estourá-la, repetindo a chuva de bebida sobre as pessoas que estavam próximas. Pessoas que estavam na mesa de Fábio Luiz se envolveram na discussão e o técnico começou a falar com o PM, que sacou a arma. A vítima recuou, mas Jorge Antonio atirou mesmo assim.
De acordo com o delegado, o tiro provavelmente atingiu a cabeça ou o peito da vítima, pois o técnico já caiu no chão imóvel. Em seguida, o PM se agachou e atirou mais duas vezes contra a vítima. Após o crime, Jorge Antonio saiu do local, com a arma na cintura, e fugiu do local em um carro. Em depoimento, o suspeito disse que "perdeu" a arma, calibre 38, durante a fuga. O objeto teria sido adquirido há 10 anos atrás com um amigo do suspeito. A prisão provisória do policial foi solicitada e ele deve cumprir 30 dias de prisão no Batalhão de Choque da Polícia Militar, localizado em Lauro de Freitas.

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