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SALVADOR

Irmão e comparsa de líder do tráfico da Boca do Rio são mortos

Durante a abordagem da polícia houve troca de tiros. Luciano e outro homem foram baleados no confronto, mas não resistiram e morreram

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12/04/2012 às 16:43 • Atualizada em 30/08/2022 às 20:33 - há XX semanas
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Foram mortos na manhã desta quinta-feira (12), durante uma abordagem da polícia, Luciano Santos Castro - irmão e braço direito do traficante Alan Santos Castro, o “Alanzinho” - e um comparsa dele, apelidado de “Mula”. Os integrantes da quadrilha foram surpreendidos por investigadores da 9ª Delegacia Territorial (DT/Boca do Rio) numa localidade conhecida como Barreiro de Baixo, no bairro da Boca do Rio. Durante a abordagem houve troca de tiros. Luciano e Mula foram baleados no confronto e socorridos para o Hospital Roberto Santos, no Cabula. Eles não resistiram e morreram. Os outros dois integrantes da quadrilha, um deles conhecido como "Xande", foram presos, momentos antes do confronto, dentro de um imóvel no Barreiro de Cima, comunidade próxima ao Conjunto Marback. Com Luciano e Mula, a polícia encontrou dois revólveres calibre 38. Já no esconderijo, os policiais apreenderam um televisor, roubado há cerca de dois meses da residência de um comerciante local, cujo imóvel fora invadido por 12 homens armados. Xande e o comparsa, que ainda não foi identificado, foram levados para a 9ª DT/Boca do Rio onde serão autuados em flagrante por receptação pela delegada titular Maria Fernanda Porfírio. ExtorsãoSegundo a polícia, agindo sob as ordens de Alanzinho e de Luciano, o bando costumava extorquir comerciantes instalados na área do Barreiro, estabelecendo um prazo para que as vítimas entregassem o dinheiro exigido. “Quem não cumprisse a determinação tinha o estabelecimento invadido pelos bandidos”, informou a titular da 9ª DT, que representou junto à Justiça pelas prisões de Alan Santos Castro e do irmão. Alanzinho continua sendo procurado. O bando do traficante é acusado de uma chacina que deixou quatro mortos, em outubro do ano passado, na Boca do Rio. Esconderijo Uma casa, situada no Barreiro de Cima, era usada como o esconderijo da quadrilha de “Alanzinho”. A moradora do imóvel, uma profissional de turismo, encontrada no local em companhia do namorado e do usuário de drogas desempregado Felipe Roger da Silva, informou aos policiais que a casa tinha sido invadida pelos traficantes há 21 dias, e estava sendo obrigada a conviver com os marginais. Cinquenta pedras de crack e cinco papelotes de cocaína foram apreendidos na casa pelos investigadores, que conduziram Felipe e a dona do imóvel, liberada após depoimento, para a 9ª DT. Felipe foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico e está preso na carceragem da 11ª Delegacia Territorial, em Tancredo Neves. Em depoimento à polícia, Felipe confessou que tem passagem pela polícia de Minas Gerais por furto e declarou ter conhecido há oito meses pela Internet uma pessoa com quem mantinha um relacionamento virtual. Disse ainda que decidiu vir à Bahia há quatro meses para viver com a namorada. Segundo Felipe, Alanzinho havia saído do imóvel armado, pouco antes da chegada da polícia PrisõesNo dia 2 de abril, Elielton dos Santos Dias, 19 anos, outro integrante da quadrilha do traficante foi preso pela polícia. Elielton invadiu e assaltou uma padaria situada na localidade de Barreiro. Ele foi reconhecido na 9ª Delegacia Territorial (9ª DT/Boca do Rio) pela proprietária estabelecimento. Ação da quadrilhaOutro integrante da quadrilha, Antônio Santos Fernandes, o “Tenebroso”, 20 anos, está preso há cerca de um mês, por ter invadido a residência de um comerciante no Barreiro de Baixo, com 12 homens. Lá, eles roubaram vários eletrodomésticos e outros objetos que estavam no imóvel. Ainda segundo a polícia, agindo sob as ordens de Alanzinho e do irmão dele, Luciano Santos Castro, o bando costumava extorquir comerciantes que ficam na área do Barreiro. Eles estabeleciam um prazo para que as vítimas entreguem o dinheiro exigido. Segundo a delegada, os comerciantes que não cumprem a determinação do bando, tem o estabelecimento invadido.

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