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SALVADOR

Itapuã foi líder em latrocínios em 2014; violência caiu este ano

Foram oito latrocínios, no total, com destaque ainda para as 44 tentativas de homicídio e os 152 assassinatos registrados

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15/04/2015 às 10:29 • Atualizada em 29/08/2022 às 9:00 - há XX semanas
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Foto: Google Street View

A Área Integrada de Segurança (Aisp) de Itapuã, que compreende, além do próprio bairro, os vizinhos Nova Esperança, Cassange, Itinga (parte de Salvador), Jardim das Margaridas, São Cristóvão e Mussurunga, foi a que registrou o maior número de casos de latrocínio em 2014, segundo relatório do Pacto Pela Vida, da Secretaria da Segurança Pública. Foram oito, no total, com destaque ainda para as 44 tentativas de homicídio e os 152 assassinatos registrados. Apesar dos números preocupantes do ano passado, este ano, segundo o delegado ACM Santos, a situação melhorou e houve uma redução de 48% da criminalidade na área da unidade policial. Os dados são o comparativo entre os anos de 2015 e 2014, entre 1º de janeiro até 29 de março. Apesar disso, o clima de violência no bairro continua longe de lembrar o local tranquilo que encantou o poeta Vinicius de Moraes nos anos 70 e o inspirou a compor, junto com Toquinho, a bucólica canção Tarde em Itapuã. “Antes, isso aqui era uma tranquilidade só. Hoje a gente tem medo de sair de casa. Dá 18h e ninguém sai mais. Quem quer mais passar uma tarde em Itapuã? Ninguém”, afirmou o pastor Edmilson Santos, 43, que já foi vítima da violência no local. “Tive o carro levado aqui no ano passado. Estou no pânico até hoje”, contou. Uma comerciante que mora no bairro há 32 anos e pediu para não ser identificada precisou modificar seus hábitos diários por causa da violência. “Não saio mais com celular e meu marido me leva no ponto quando eu vou trabalhar, de manhã, porque está tendo assalto a qualquer hora do dia”, afirmou ela. Sobre a insegurança apontada pelos moradores, o major Carlos Humberto, comandante da 15ª CIPM (Itapuã), disse que o policiamento ostensivo é realizado com viaturas e motos, patrulhamento a pé e com o apoio de outras unidades da PM, como Esquadrão Águia, Operação Gêmeos e Apolo (combate a roubos em coletivos) e das Rondas Especiais (Rondesp) Atlântico. “O efetivo é suficiente para fazer um policiamento de qualidade, entretanto, a polícia não é onipresente”, comentou. O major não revelou a quantidade do efetivo, segundo ele, “por uma questão de segurança”.
Correio24horas

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