O governador Jaques Wagner comentou na tarde desta segunda-feira (19), em entrevsita coletiva sobre as Obras do Porto Sul, sobre o caso da promotora e da juíza que foram sequestradas na Pituba, em Salvador. Ele disse que soube no feriado em conversa com o chefe do Ministério Público Estadual. "Acompanhamos todas as informações e estamos com várias operações na rua para prender os responsáveis por esse crime, esse absurdo. Porém, é uma decisão das vitimas revelar os nomes, porque é uma questao também de preservação". O governador ainda deu mais detalhes sobre o crime. "Elas estavam saindo de um bar, um restaurante, por volta das 21h, 21h30, e foram assaltadas, primeiro por dois, depois se incorporou mais um. Ficaram 12 horas, fizeram compras com cartão, roubaram coisas". Wagner comentou ainda que se solidariza com as pessoas que sofreram a violência e disse que "não vai esmorecer no combate à banalização da vida que a gente vive hoje na modernidade". Entenda o casoSegundo informações da Polícia Civil, as duas foram abordadas quando se preparam para entrar em um bar na rua Amazonas. Neste momento, um trio rendeu as duas mulheres. Os bandidos então forçaram as duas a voltar para o carro - segundo testemunhas, um Fiesta - e as levaram com eles. De acordo com a Polícia Civil, os assaltantes então ficaram circulando pelas ruas com as duas vítimas por algumas horas, quando então liberaram a juíza. Eles permaneceram com a promotora no veículo e só a liberaram na madrugada de sexta - muito ferida, espancada e depois de ser estuprada. A Polícia Civil não informou onde as duas foram deixadas nem se os bandidos roubaram algo além do carro. A promotora atua em uma comarca do interior - segundo informações não confirmadas pela polícia, Livramento de Nossa Senhora. Já a juíza trabalha em outro estado do Nordeste. Segundo fontes não oficiais, as duas foram socorridas para o Hospital Couto Maia na madrugada de sexta. A ocorrência foi registrada ainda na madrugada no plantão central da polícia e o Comando de Operações Especiais (COE) foi colocado imediatamente na investigação, com apoio do Departamento de Inteligência da Polícia Civil. As vítimas foram ouvidas na 16ª Delegacia (Pituba). As buscas pelos suspeitos continuam. A Polícia Civil não divulgou detalhes sobre o caso, como os nomes das vítimas, para preservar a investigação. Matéria original: Correio 24h Promotora e juíza sequestradas: Wagner diz que não "vai esmorecer no combate à banalização da vida"
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