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SALVADOR

Mãe e filha são soterradas após deslizamento em Praia Grande

Um engenheiro da Defesa Civil de Salvador (Codesal) fez uma vistoria no local e garantiu que não há mais riscos de desabamento, nem de deslizamentos de terra na localidade

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18/05/2015 às 8:46 • Atualizada em 27/08/2022 às 3:17 - há XX semanas
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Mãe e filha ficaram soterradas depois que uma casa desabou sobre outra no último sábado, em Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário. De acordo com moradores da região, por volta de 11h, depois de um deslizamento de terra, parte de um dos imóveis que fica no alto de uma encosta na Rua Nova Aliança caiu em cima da casa onde estavam as duas mulheres, identificadas apenas como Ângela (a mãe) e Etiane (a filha). “Não estava nem chovendo na hora, mas a varanda da casa desabou e caiu de uma altura de uns cinco metros, bem em cima da outra. Elas duas estavam no quarto, mas a filha ficou presa e recebeu a porrada toda na cabeça”, disse o rodoviário Jackson Silva, 33 anos, morador da região. Na hora do acidente, não tinha ninguém na casa que desabou, que pertence ao feirante Roberto Macêdo, 34. “Estava trabalhando quando me ligaram e vim para cá desesperado. Foi muito entulho que caiu, quase não conseguimos tirar. Tivemos que vasculhar, achamos até que elas estavam mortas”, contou Macêdo, abalado. Na correria, os próprios vizinhos prestaram socorro às duas vítimas. Ângela, que chegou a desmaiar, foi levada com a filha ao Hospital do Subúrbio. “Ela (a filha) é que está mal, ficou em coma induzido na UTI. A mãe teve alta e foi para casa hoje (ontem), mas ainda não sabe como a filha está”, explicou o também morador da região Toni Franco, 54. A assessoria de comunicação do Hospital do Subúrbio não foi localizada para confirmar o estado de saúde da vítima, nem se ela permanecia internada na instituição. Ontem, um engenheiro da Defesa Civil de Salvador (Codesal) fez uma vistoria no local e garantiu que não há mais riscos de desabamento, nem de deslizamentos de terra na localidade. Os donos dos imóveis envolvidos no acidente foram notificados e devem fazer reparos estruturais. Além disso, a área onde aconteceu o acidente está isolada. No entanto, também não há riscos para as casas vizinhas. Até as 16h05 de ontem, a Codesal havia recebido 111 solicitações, incluindo 40 deslizamentos de terra, oito ameaças de deslizamento, 31 ameaças de desabamento, dois desabamentos parciais e 14 alagamentos de imóveis, incluindo um ponto na Avenida Afrânio Peixoto, outro no Imbuí e um em Pituaçu. O primeiro aconteceu na Travessa Maria Peixoto, no Engenho Velho de Brotas. O outro foi em uma casa que fica na rua Valdir Pires, no IAPI. Ninguém ficou ferido. Técnicos da Defesa Civil foram encaminhados aos locais parar avaliar risco de desabamento total dos imóveis. O índice pluviométrico registrado na cidade ontem foi de 27,9 mm, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Correio24horas

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