Pontos de ônibus na Praça da Piedade foram destruídos por manifestantes que participavam da 'Operação Sete de Setembro' nesta tarde de sábado (7) em Salvador. Antes protegidos por tapumes, vidros de pontos de ônibus foram quebrados, placas de propagandas e de sinalização foram arrancadas e banheiros químicos foram destruídos. Alguns manifestantes reclamam de truculência policial, denunciando agressões com cassetete. Os vidros da agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Direita da Piedade, também foram quebrados. Manifestantes foram detidos. Segundo o 18º Batalhão da Polícia Militar, todas as pessoas que foram apreendidas estarão na 1ª Delegacia Territorial dos Barris (1ª DT/Barris). Uma parte dos manifestantes está concentrada em frente à 1ª DT, gritando palavras de ordem, como "PM pode esperar, que a sua hora vai chegar", além de segurar uma faixa. Há uma barreira policial em frente à delegacia. A Ordem dos Advogados da Bahia (OAB) tem advogados na unidade policial para acompanhar a situação. De acordo com a Polícia Militar, 41 pessoas foram encaminhadas à delegacia por suspeita de vandalismo. Policiais chegaram a se deslocar para a Praça da Piedade e houve correria, com algumas pessoas seguindo em direção ao Politeama. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a entrada do Instituto de Previdência Social, na Joana Angélica, também foi danificada. Após a confusão, os manifestantes estão dispersados.
O grupo de cerca de 200 pessoas, entre elas algumas mascaradas e vestidas de preto, havia se concentrado no Campo Grande e pretendia seguir até o Dique do Tororó, passando pela avenida Joana Angélica. Ao chegar nesta avenida, encontraram uma barreira policial e viaturas da Rondesp, próximo à Universidade Católica do Salvador (UCSal). Ônibus que estavam vindo do Center Lapa sentido Nazaré precisaram dar ré, o que também aconteceu com os veículos no sentido oposto. O grupo, que protestava de forma pacífica, então, decidiu mudar o percurso. Entre as pautas dos manifestantes estão a prisão imediata dos envolvidos no caso mensalão, o fim do voto obrigatório, a redução do número de deputados, reforma tributária, a CPI da Copa de 2014, desmilitarização da Polícia Militar e democratização dos meios de comunicação. *Colaborou Átila Barros, do iBahia e com informações do Correio 24h Fotos: Átila Barros/iBahia
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