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SALVADOR

Menos soteropolitanos estão endividados, aponta pesquisa

Em abril, 41,4% dos consumidores estavam endividados em Salvador. Em maio, o percentual caiu para 20,6%

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29/05/2012 às 18:23 • Atualizada em 27/08/2022 às 12:22 - há XX semanas
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Para fazer as compras a prazo, 79,9% dos soteropolitanos utilizam o cartão de crédito como principal recurso
O número de soteropolitanos endividados está em queda, ao comparar os quatro primeiros meses deste ano. É o que revela uma pesquisa realizada na capital baiana com 900 consumidores potenciais, com idade a partir de 18 anos, pela Federação das Associações de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte da Bahia (FEMICRO), em parceria com o Banco do Nordeste. De acordo com o estudo, 41,4% dos soteropolitanos estavam endividados em abril. Este índice caiu para 20,6% em maio, sendo 9,9% por dívidas em atraso e 3,3% estão inadimplentes. “Acredito que esta taxa deve diminuir ainda mais nos próximos meses. Por isso, a pesquisa visa auxiliar no planejamento de vendas tanto das empresas, quanto na análise de risco do mercado consumidor de Salvador de instituições financeiras”, afirma Moacir Vidal, presidente da Femicro-BA. As mulheres de Salvador continuam registrando o maior percentual dos endividados (48%). Em relação à faixa etária, soteropolitanos com idade entre 25 e 34 anos representam 56,4% dos consumidores com dívidas. A pesquisa também aponta que 52,9% dos endividados estudaram até o ensino fundamental e 48,8% ganham até cinco salários mínimos. O levantamento revelou que 11,5% das pessoas contestam as dívidas. Para 50,9% dos soteropolitanos, o tempo de comprometimento da renda familiar mensal dos consumidores com dívidas futuras foi de três meses a um ano. Quanto ao valor, 68,9% dos consumidores possuem dívidas de até R$ 1 mil e 12,7% superiores a R$ 5 mil. Além disso, 24,6% dos soteropolitanos assumiram que possuem dívida com pagamento em atraso há mais de 90 dias e 37,6% estão até 30 dias com o débito. MotivosO desequilíbrio financeiro foi o motivo do não cumprimento das dívidas para a maioria dos soteropolitanos (91,6%). O pagamento foi adiado por 4,6% dos consumidores e o recurso foi destinando para outras finalidades. O estudo aponta que 71,6% justificaram o desequilíbrio das finanças por não terem elaborado ou terem feito de forma ineficaz o orçamento e controle dos rendimentos e gastos. Por outro lado, 89,9% afirmaram que faz orçamento e controle eficazes de rendimentos e gastos. Para 50,9%, o tempo de comprometimento da renda familiar mensal dos consumidores com dívidas futuras foi de três meses a um ano. ComprasOs soteropolitanos gastaram mais em vestuário (29,2%), alimentação (27,5%), educação (16,6%) e reforma residencial (14,9%). Para fazer as compras a prazo, 79,9% utilizam o cartão de crédito como principal recurso. Dentre os produtos apresentados aos entrevistados, 18,2% afirmaram que desejam comprar celular em junho, 12,2% preferem adquirir computador e 11,2% móveis. Também tiveram destaque o automóvel (8,4%), a televisão (8,2%) e a geladeira (7,7%). Em relação ao valor dos produtos, 40,4% dos soteropolitanos disseram que pretende gastar mais de R$ 1 mil. As expectativas para a compra de bens duráveis em junho foram consideradas ruins por 35% dos consumidores e boas por 44,2% dos entrevistados. Quanto às perspectivas sobre a situação financeira da família, 52,7% dos soteropolitanos afirmaram que são boas nos próximos 12 meses. Leia tambémSr. Dinheiro dá dicas de como organizar seu orçamento doméstico Planilhas de orçamento ajudam a organizar as contas domésticas. Confira as dicas!

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