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Planilhas de orçamento ajudam a organizar as contas domésticas. Confira as dicas!

Advogada do Procon ensina o passo a passo de como elaborar uma planilha para controle do orçamento de toda a família

• 23/11/2011 às 19:22 • Atualizada em 27/08/2022 às 20:31 - há XX semanas

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Calcular os gastos pode ajudar a equilibrar o orçamento
O final do ano está chegando e com ele o tão esperado dia de receber o 13º salário. É hora de pagar as dívidas acumuladas ao longo de 2011 e fazer as compras de natal e ano novo. Pagar todas as despesas também pode ser uma excelente oportunidade para repensar o orçamento doméstico, evitando o sufoco das parcelas, os juros do cartão de crédito e as dívidas que parecem só se tornar maiores no percorrer do ano. Organizar o orçamento doméstico pode parecer uma tarefa difícil, repletas de números e de fórmulas complicadas. Mas, na verdade, controlar as finanças da família pode ser bem simples e só depende de um papel e uma caneta, junto com organização, disciplina e a participação de todos seus membros. A advogada coordenadora da Diretoria de Estudos e Pesquisas do Procon-Ba, Flávia Marimpietri, ensina o passo a passo de como elaborar uma planilha simples e objetiva. Em primeiro lugar, você deve pegar um papel e dividi-lo em duas grandes colunas, uma de Despesas e outra de Receitas. Na coluna de Receitas, será listado todo o dinheiro recebido pela família. Aí estará incluído o salário da mãe, do pai, a aposentadoria da avó, o Bolsa Família, ou seja, o que cada membro da família recebe. Já a coluna de Despesas, você deve dividi-la em duas outras colunas, uma para as Despesas Fixas e outra para as Despesas Variáveis. “As despesas fixas são aqueles pagamentos feitos todos os mês, como conta de água, luz, telefone, gás, mensalidades, prestação da casa, aluguel. Já as variáveis são previsões de despesas que não ocorrem mensalmente, mas acontecerá naquele mês específico, como um casamento, as compras de natal, um curso parcelado em duas vezes”, explica Flávia. Depois de listar todos os valores, você deve somar as colunas de receitas e despesas (fixas e variáveis) e analisar se o total das despesas está menor, igual ou superior ao valor encontrado na coluna de Receitas. Segundo Flávia, “se as despesas estiverem superior, a família deve voltar atrás e identificar onde pode economizar para tentar equilibrar o orçamento”. A advogada afirma que o grande segredo é listar o que se gasta e o que se recebe, registrando todos os valores. A partir daí, a família tem a vantagem de poder identificar em que ponto pode diminuir os gastos, retirar a despesa que não fará falta e encontrar onde pode poupar. “Com isso, decide-se onde aplicar melhor os recursos, trazendo benefícios para a família inteira. Sobra mais dinheiro para viajar, para fazer compras de natal, por exemplo. Mas para isso toda a família deve estar implicada”, ressalta.Para ajudar a anotar as despesas diárias, independentemente se for o troco que virou bala ou o cafezinho na hora do almoço, a Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) disponibiliza em seu site um modelo de planilha simplificada. Com o formato de um talão de cheque, este documento pode ser impresso, recortado e colocado na carteira, para que você possa listar todos os gastos durante o dia. Ele é destinado para quem não tem familiaridade com a planilha de orçamento doméstico ou para anotar os valores que depois serão registrados na planilha da família. Há também um material com o mesmo formato, contendo dicas de controle de gastos e ensinando como preencher a planilha simplificada. Em breve será disponibilizado no site da SJCDH um modelo de planilha de orçamento doméstico. A planilha não precisa ser feita em papel. Se algum membro da família souber mexer com computador, ela poderá ser digitalizada. E para os familiares mais antenados, existem sites que se propõem ajudar os internautas a elaborar um controle financeiro. Algum deles são Meus Gastos, Contas Online, organizze e Minhas Economias. Atenção redobrada com os cartões de créditoQuando o assunto são os cartões de crédito ou os limites oferecidos pelo cheque especial, o cuidado deverá ser redobrado. Flávia orienta sempre que é preferível pagar com dinheiro ou cartão de débito. “Preferir poupar ao invés de parcelar”, afirma. Mas, se este for o único jeito, a advogada recomenda usar estas formas de pagamento com cuidado, pagando a fatura integral e fugindo do pagamento mínimo do cartão de crédito e dos juros acumulados por muito tempo pelo cheque especial, senão há o risco de entrar em uma bola de neve. Veja tambémConfira dicas do que fazer com o 13º Empresas negociam dívidas durante a campanha Nome Limpo Na hora de pagar as dívidas, o soteropolitano deixa o cartão para depois

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