A possível implantação de um metrô na avenida Paralela continua sofrendo ameaças da Câmara de Vereadores. Ontem, o presidente da Comissão de Transportes, Jorge Jambeiro, reafirmou a intenção dos parlamentares governistas de embargar a escolha na Justiça. “O prefeito não pode decidir nada sem anuência da Câmara. Eles vão ter que mudar (o projeto). Não abriremos mão dos nossos direitos constitucionais”, ameaçou. Para ajudar na empreitada, na terça-feira, a procuradora-geral do município, Angélica Guimarães, participou de uma reunião com o prefeito João Henrique e os vereadores, na qual foi criada uma comissão para discutir a escolha do modal. “Vou analisar com base na Constituição Federal Brasileira e na Lei Orgânica do Município para emitir o meu parecer jurídico”, prometeu. O diretor executivo da Secretaria estadual de Planejamento, Alberto Valença, duvida que os esperneios da Câmara rendam algum fruto. “Não acredito que eles consigam mudar alguma coisa. Estamos fazendo tudo dentro da lei e não vejo respaldo para isso”, disse, garantindo que o estado já está dando andamento na elaboração do termo de referência. “Para nós já está decidido e estamos tocando o projeto”. O presidente da Casa, Pedro Godinho, minimiza: “Se está definido ou não, eu não sei, mas temos que conhecer o projeto para poder opinar”. Além da Câmara, duas das empreiteiras inscritas no processo também ficaram insatisfeitas com o resultado e entraram com um recurso na Procuradoria Geral do Estado. Ontem, um deles, o da construtora Queiroz Galvão, foi negado, segundo Valença, por “apresentar uma argumentação inconsistente”. Procurada, a construtora afirmou ainda não ter sido informada sobre o resultado e preferiu não se posicionar.
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