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O secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, falou sobre seu começo de gestão à frente da pasta e o desafio que encontrou com o Carnaval 2015, durante entrevista a Emmerson José, Alex Ferraz e Luana Assiz, no CBN Salvador 1ª Edição desta quarta-feira, 21. Apesar de já ter encontrado a festa momesca para esse ano pronta, a experiência serve para determinar os cominhos para 2016. “Sou apenas regente para o carnaval deste ano, o Carnaval da cultura, que envolve o Ouro Negro, Maragogipe, Pelourinho, agora com parceria com Madre de Deus. O Afródromo será para 2016. O meu carnaval será o de 2016.”, explicou Portugal. A expectativa do secretário é ampliar o percentual do orçamento do Estado para a Cultura. Sair dos atuais 0,7% para 1,5%. Para isso, já iniciou conversas com os o Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e deputados estaduais. “Teremos o mesmo dinheiro, que já é muito e sem cortes, mas dinheiro é pouco. Mas sobra 90 milhões para a Bahia, para a cultura. Vamos buscar Iniciativa privada com parcerias porque não se consegue atender a metade das demandas. (...) Vou bater na porta dos bancos e fazê-los entender que precisamos ampliar o fundo de cultura e já aumenta o orçamento de 2015”, disse.
Carnaval de rua A necessidade de repensar o carnaval de rua da Bahia está em andamento. Para Portugal, tem que se voltado para a rua. É assim em Pernambuco, Em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, são locais com pátrias culturais. “Nossa principal fonte de renda é o agronegócio e dizem o turismo, mas acho que é cultura. A vocação da Bahia é a economia da cultura. Reconhecer a cultura popular e a Bahia tem como se tornar um polo de atração e a Rede Bahia tem protagonizando isso”, contou. Também participaram da entrevista os jornalistas Clácio Max, do site Fala Bahia, Raul Monteiro, do site Política Livre, e Osvaldo Lyra, do jornal Tribuna da Bahia. Lyra questionou o secretário sobre as críticas recebidas do meio artístico pela sua indicação para a pasta de Cultura. Jorge Portugal questionou quais as críticas, já que recebeu elogios e felicitações. Já Raul Monteiro perguntou se o secretário vai manter os bons gestores da cultura do governo de Jaques Wagner. Ao que foi respondido que nada mudará. “O bom gestor continua, não tem porque mudar. Todos que fizeram dar certo vão continuar sim”.