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SALVADOR

Moradores da Boca do Rio realizarão passeata por Paz e Justiça, neste domingo

A caminhada está marcada para começar a partir das 10h, com saída do final de linha

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17/03/2012 às 16:00 • Atualizada em 28/08/2022 às 19:54 - há XX semanas
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No próximo domingo, dia 18, os moradores da Boca do Rio prometem realizar uma grande passeata, com o objetivo de chamar atenção da sociedade e dos gestores públicos sobre a forte onda de violência que ronda o bairro e em homenagem a memória do antigo morador Jailton Teixeira Ferreira, assassinado em 02 de julho de 2005, pelo ex-sargento da PM, João da costa Moreira Filho com um tiro à queima roupa, quando tentava acabar com uma briga entre o assassino e outro morador. O evento acontece um dia antes do julgamento do processo contra João da costa Moreira Filho, o responsável pela morte de Jailton. Na segunda-feira, dia 19, às 8h30, no Fórum Rui Barbosa, o veredito final do caso será apresentado para a sociedade. Os familiares e amigos de Jailton Teixeira Ferreira acreditam que finalmente a justiça será feita. Entenda o CasoApós uma discussão devido ao barulho de um só automotivo, a vítima foi assassinada pelo então sargento da Polícia Militar da Bahia, João da Costa Moreira Filho, na época lotado no 28º Batalhão da PM, no Nordeste de Amaralina. O assassino deflagrou dois tiros em Jailton e depois tentou fugir, mas foi contido por populares e por policiais na 9ª Delegacia de Polícia, localizada há alguns metros de onde o crime ocorreu. Preso em flagrante, João Moreira ficou preso no Batalhão da PM até ser expulso da corporação, após conclusão do processo administrativo que considerou o ex-sargento culpado. O crime gerou grande comoção na comunidade da Boca do Rio, onde Jailton era mais conhecida como “Titico”. Nesses sete anos, diversas atividades foram realizadas pelos familiares e amigos da vítima, clamando por justiça e pela prisão do assassino. “Ele matou o meu pai à sangue-frio. Atirou e tentou fugir. Depois de expulso da PM soubemos que esse assassino ainda queria entrar para a Polícia Civil, o que impedimos ao apresentar o processo de morte do meu pai. Acredito que hoje será o fechamento de um ciclo de sofrimento que nos impedia de seguir em frente, pois não poderíamos permitir que a impunidade imperasse", desabafa Márcia Ferreira, filha de Jailton.

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