O grupo completou o itinerário, passando pelo Centro Administrativo da Bahia (CAB) e seguindo para o Aeroporto. Lá os motoristas se reuniram e decidiram voltar para a garagem. Segundo um rodoviário que não quis se identificar, ele e outros colegas receberam ligações com ameaças e resolveram parar. No retorno, os coletivos não pararam nos pontos de ônibus para pegar passageiros. Acompanhe tudo sobre a greve dos rodoviários em tempo real Portões fechadosApesar da promessa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de disponibilizar a Polícia Militar para escoltar os motoristas de ônibus que não aderiram ao movimento grevista, alguns rodoviários decidiram não circular na manhã de hoje.
Uma equipe da Rodesp Atlântico chegou na garagem da empresa BTU às 5h para auxiliar o trabalho dos motoristas, mas os que estavam no local acabaram desistindo de sair com os coletivos. Segundo o major Saulo, a equipe vai aguardar orientação do comandante do batalhão antes de sair da porta da garagem.
Já o gerente da BTU, João Barbosa, confirmou que o grupo dissidente foi embora e que a garagem iria continuar aberta para quem quiser ir trabalhar.
Já na União a situação era semelhante, porém a garagem amanheceu de portões fechados. Luiz Hamilton, membro do Sindicato dos Rodoviários, informou que poucos trabalhadores apareceram para trabalhar por lá. Quem foi acabou desistindo. "Nós estamos aqui para garantir a saída dos 70%, mas o próprio trabalhador não apareceu para o serviço", disse ele.
CirculandoAlguns ônibus das empresas Vitral e Costa Verde - que circula na região metropolitana - também já estão circulando com escolta pela cidade. Seis ônibus da empresa São Cristóvão também saíram no início da manhã.
Barramar, cinco ônibus saíram das garagens por volta das 8h30. Segundo o encarregado de tráfego Paulo Macêdo, os veículos, que são da frota reserva, não irão para a Estação Pirajá. Eles vão priorizar regiões mais distantes como Boca da Mata, onde a população está mais carente de coletivos. "Seis coletivos estão prontos para sair com o comboio da PM. A empresa está fazendo um esforço para cumprir a determinação, mas só apareceram 15 motoristas para trabalhar", informou. Matéria original: Jornal Correio* Na rua, motoristas da empresa São Cristóvão desistem de circular e voltam para garagem
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