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SALVADOR

Mulher acusada de chamar funcionário de macaco é policial civil

A investigadora Núzia Santos de Aquino, 49 anos, está há 15 anos na corporação

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30/09/2015 às 11:18 • Atualizada em 27/08/2022 às 6:12 - há XX semanas
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A mulher acusada de chamar os funcionários de uma loja no Shopping Barra de macacos foi identificada como a policial civil Núzia Santos de Aquino, 49 anos. Ela é investigadora e estava em licença premium, aguardando a aposentadoria, segundo informações da assessoria da Polícia Civil.
Núzia está na corporação há 15 anos e tem um histórico de afastamentos por problemas psicológicos, segundo a polícia. Ela não tem filhos e a Corregedoria está tentando encontrar familiares para entender o que pode ter acontecido. Além do inquérito policial, será aberto um procedimento administrativo disciplinar para investigar o caso.
De acordo com a polícia, após ser levada para a Central de Flagrantes, Núzia foi encaminhada para a Corregedoria da Polícia Civil, onde permanece detida na manhã desta quarta-feira (30) . Nesta manhã, ela apresentou sinais de que está deprimida, e chegou a afirmar que queria se matar. A policial disse ainda que é acompanhada por um psiquiatra.

Policial civil se escondeu dentro de loja após clientes se revoltarem com atitudes (Foto: Angeluci Figueiredo)

Injúria Núzia é acusada de ter xingado um vendedor da Fast Shop e, depois, e ofendido de maneira racista um segurança do shopping. A situação indignou funcionários e clientes, que cercaram a mulher na noite desta terça-feira (29).
A confusão foi parar na loja de roupas Gregory, onde a mulher entrou logo depois. Segundo uma funcionária do local, a loja precisou fechar as portas para garantir a segurança de todos. "Estava uma confusão, as pessoas tumultuando", afirmou. Ela disse não saber o que aconteceu. "Ela entrou olhando as araras normalmente, como uma cliente que entra para comprar, sem pressa. Depois, só vi a polícia já aqui na frente, a confusão".
A mulher entrou na Fast Shop já nervosa, procurando por um microondas, segundo funcionários do local. Ela foi atendida por um vendedor negro e ao ser informada que o modelo que ela queria não tinha na loja, agrediu o funcionário, chamando-o de "macaco" e dizendo que ele parecia um "motorista de traficante". Outro vendedor se aproximou pedindo para ela se acalmar e também foi xingado, além de ter levado um tapa nas costas e ter a camisa puxada.
Um segurança do shopping foi até ela, que deixou a loja, e também foi chamado de macaco - nesse momento, a mulher gesticulou imitando o animal. Na altura do "Mariposa", ela questionou porque estava sendo seguida já que não estava "roubando nada". Ela seguiu e entrou na loja Gregory, onde foi depois detida pela PM. Dentro da loja, ela chegou a simular um desmaio para evitar a prisão. Ela saiu do shopping aos gritos de “racista, racista”.
Correio24horas

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