Os ônibus continuam sem circular pelo fim de linha dos bairros de Águas Claras e Valéria, na manhã desta terça-feira (25). Os coletivos estão sem circular desde ontem, devido a protestos em ambos os locais.
Em Valéria, moradores queimaram objetos na rua em manifestação contra a morte do ajudante de pedreiro Adilton Souza de Santana, 28 anos. Ainda ontem, a esposa de Adilton e o pastor da igreja evangélica que ele frequentava prestaram depoimento à polícia. O corpo de Adilton será enterrado às 14h de hoje, no Cemitério Municipal de Brotas. Ele deixa, além da mulher, uma filha de dois meses.
Já em Águas Claras, um ônibus foi incendiado e a polícia ainda investiga se teria relação com a morte da dona de casa Vânia de Oliveira Souza, 41, vítima da briga entre facções pelo domínio de pontos de tráfico de drogas em Salvador, na noite de sábado (22).
Segundo o diretor do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota, os ônibus estão passando apenas pelo início dos bairros. "Estamos terminar o monitoramento das Polícias Civil e Militar e da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana", afirmou o diretor.
Entenda os casos
Na tarde do último domingo (23), o ajudante de pedreiro, Adilton Souza de Santana, foi morto após sair da igreja evangélica. Moradores do bairro atribuem a morte do morador à polícia. Na manhã de ontem, cerca de 40 pessoas realizaram um protesto, ateando fogo em objetos, o que levou a suspensão dos coletivos.
Em Águas Claras, um ônibus foi incendiado no início da tarde da última segunda-feira (24). O veículo era da empresa OT Trans e fazia a linha Campo Grande Águas Claras. Segundo a polícia, apesar do prejuízo, ninguém ficou ferido e o incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.
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Redação iBahia
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