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Policial foi morto por PM nesta segunda (12) |
O sargento da Polícia Militar que matou a tiros o investigador Domingos Ramos Soares, 55 anos, na madrugada da última segunda (12), voltou a ser detido na manhã deste domingo (18), na Centro de Custódia Provisória, em Lauro de Freitas, segundo informações da assessoria de comunicação da Polícia Civil. O sargento tinha sido solto na noite desta sexta-feira (16) após uma decisão da Justiça. Ainda de acordo com a assessoria da Polícia Civil, o sargento Carlos Alberto Souza dos Santos foi detido em cumprimento a um mandado de prisão expedido a pedido da delegada Joana Angélica, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), após ele ter obtido um habeas corpus. O mandado utilizado na prisão de hoje foi expedido na semana do crime, mas ainda não tinha sido utilizado porque o sargento foi preso em flagrante após o homicídio do investigador da Polícia Civil. Na ocasião, não houve necessidade de um mandado judicial para sua prisão ser efetivada.
Entenda o caso Domingos foi morto após uma discussão nas proximidades da sede da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). O sargento da PM, lotado no Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer), disparou duas vezes contra o policial civil durante uma discussão. Ele teria efetuado ainda quatro tiros no carro do policiail civil. O motivo da discussão ainda não foi totalmente esclarecido, mas agentes do Hospital Geral do Estado (HGE) informaram que o PM prestava serviços na Transalvador quando o policial civil foi registrar uma ocorrência depois de se envolver em uma colisão de trânsito - o serviço só funciona até a meia-noite e, por isso, teria começado a briga.
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Corpo de Domingos foi enterrado em meio a comoção de familiares e amigos |
A vítima chegou a ser socorrida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde deu entrada com dados ignorados de madrugada, mas morreu poucos minutos depois de chegar à unidade médica. A Secretaria da Segurança Pública (SSP)
divulgou uma nota na tarde da última segunda-feira (12) informando que a Corregedoria da Polícia Militar e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil estão apurando as circunstâncias da discussão que provocou a morte do investigador.