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SALVADOR

Polícia tenta identificar assassino de membro da torcida

Lucas dos Santos Lima, 35 anos, conhecido como Chapolin, estava sozinho na loja de suplementos nutricionais quando foi morto a tiros

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26/04/2014 às 9:48 • Atualizada em 29/08/2022 às 14:24 - há XX semanas
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A polícia tenta identificar o acusado de matar o puxador da torcida organizada do Esporte Clube Vitória, Os Imbatíveis, assassinado nesta sexta-feira (26) com pelo menos quatro tiros na cabeça, por volta das 12h, na Rua General Labatut, nos Barris. Lucas dos Santos Lima, 35 anos, conhecido como Chapolin, estava sozinho na loja de suplementos nutricionais, da qual era sócio com um irmão, quando dois homens, ainda não identificados, desceram de um veículo e um deles efetuou os disparos. Após o crime, os suspeitos fugiram. Segundo testemunhas, a dupla seguiu em direção à Rua da Mesquita — transversal à rua onde fica a loja. De acordo com a delegada Marilene Lima, da 3ª Delegacia de Homicídios (DH), um dos criminosos usava boné, camisa branca e bermuda verde, e outro, calça, camisa e tênis — ambos estavam armados.

A delegada disse que ainda não possui uma linha de investigação definida, mas não há indicativos que os tiros tenham sido disparados durante uma tentativa de assalto, já que nada foi levado. “O crime tem características de execução, já que ele foi baleado na cabeça e na nuca. Não posso dizer que tenha sido por rixa entre torcidas”, disse. À tarde, a polícia tentava obter possíveis gravações de câmeras de segurança de prédios da região, e de uma universidade. Mas conforme a titular da 3ª DH, dois equipamentos analisados não registraram a ação. Um terceiro ainda não havia sido recolhido para análise. A polícia informou que, na segunda-feira, irá colher depoimentos de pessoas para avançar nas investigações. Nesta sexta-feira (25), amigos e familiares de Lucas acompanhavam o trabalho da perícia, manifestavam comoção e indagavam a motivação do crime. Um dos membros da torcida e amigo da vítima, que preferiu não se identificar, contou que Lucas tinha comportamento pacífico. “Muito amigo de todos”, resumiu. “Ele morava em Mussurunga. Nos víamos quase todos os dias. Fomos criados juntos por 20 anos”, disse outro. Outros integrantes da torcida publicaram imagens de luto e mensagens saudosas no Facebook pela morte do puxador. Além deles, a torcida organizada do Esporte Clube Bahia, a Bamor, também emitiu uma nota de pesar pelo ocorrido. Matéria original: Correio 24h Polícia tenta identificar assassino de membro da torcida organizada do Vitória

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