Os usuários do posto de saúde do bairro de Pirajá estão encontrando várias dificuldades para conseguir atendimento. Eles reclamam que a falta de médicos é constante e, por isso, muitas vezes o posto fica fechado aos sábados e domingos. Ontem pela manhã, a unidade de saúde mantida pela Sesab, que deveria funcionar 24 horas, abriu as portas para prestar atendimento à comunidade somente depois das 10h. Revoltados, moradores ligaram para o CORREIO e denunciaram o descaso. “Quase todo final de semana eles fecham o único posto que socorre os moradores daqui. Além disso, o médico chega a negar atendimento a crianças, dizendo que não é pediatra, e também recusa pacientes que precisam de serviço de ortopedia. Isso pra mim é omissão de socorro”, reclama Fábio Ferreira, morador de Pirajá. “Na semana passada cheguei no posto 9h30 e só fui atendido 21h. Fiquei lá esse tempo todo só pra tomar uma injeção. Aliás, é só o que temlá pra dar aos doentes. Seja lá que dor você esteja sentindo, eles te dão benzetacil, dipirona ou voltaren”, critica um morador do bairro, que não quis ser identificado. Ele conta que os funcionários estão assumindo outros papéis, devido à falta de profissionais. “Às vezes, até a enfermeira temque fazer papel de médica, e quem faz a ficha dos pacientes é o pessoal da limpeza", comenta. O morador Edmilson Conceição revela que, ontem, o posto estava fechado até pouco antes da chegada da equipe de reportagem do CORREIO. ”Eles devemter aberto agora só porque o rapaz disse que ia denunciar, porque até pouco tempo estava fechado“, acredita. Talvez por isso o segurança Manuel Meireles tenha barrado a entrada da equipe do CORREIO no posto, para entrevistar os usuários do serviço. O CORREIO tentou ouvir a Secretaria da Saúde do Estado, mas não conseguiu.
Usuários relatam várias irregularidades na unidade de saúde do bairro |
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