Quem precisar de atendimento médico durante o Carnaval contará com uma estrutura de 11 módulos assistenciais distribuídos nos circuitos da folia a cada dois quilômetros - um deles estará no Circuito Mestre Bimba, no Nordeste de Amaralina.Os foliões terão, à sua disposição, 165 leitos, sendo 11 deles de UTI. Durante a festa, 1,8 mil profissionais estarão de plantão 24 horas por dia. Segundo o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, 210 plantonistas são médicos. Este ano, cinco equipes volantes de cirurgia bucomaxilofacial estarão à disposição dos módulos assistenciais. Em cada unidade haverá uma ambulância com UTI. A estrutura da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) inclui ainda 56 ambulâncias, 18 motolâncias, 12 postos da vigilância sanitária e dois postos do Fique Sabendo - um no Farol da Barra e outro na Praça Municipal. Nesses dois locais, será possível realizar testes rápidos de HIV, hepatites virais e sífilis. “A ideia é distribuirmos cerca de dois milhões de camisinhas. No caso de violência sexual contra a mulher, nós temos pílula do dia seguinte em todos os nossos postos”, disse o secretário, acrescentando que, nesses casos, a vítima será encaminhada para registro na Polícia Civil e para acolhimento. De acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), o Carnaval deste ano terá 2.510 sanitários químicos e 570 posições de atendimento nos banheiros de contêineres, além de três chuveiros para ambulantes. Cinco caminhões de limpeza ficarão estacionados em pontos críticos. “Quando a festa já está acontecendo, fica impossível o caminhão da coleta entrar. Então, cinco deles vão ficar estacionados para garantir que seja feita a limpeza”, comentou a secretária Rosemma Maluf, da Semop. Já a Limpurb irá trabalhar com 3.161 colaboradores, 13 cooperativas de coleta para reciclagem, uma associação de catadores e 190 veículos, como caminhões e carros-pipa. Unidade receberá denúncias de trabalho infantil e racismo | Amanda PalmaVárias ações voltadas para proteção à criança e ao adolescente e o combate ao racismo serão realizadas durante o Carnaval de Salvador. Além de campanhas educativas, agentes vão atuar nos circuitos em pontos fixos e também de maneira itinerante. O pacote de ações foi lançado pelo governo do estado ontem, no Palácio Rio Branco. Entre as iniciativas está a campanha “Fique de Olho. No Carnaval de Todo Mundo Criança não Trabalha”, que tem como madrinha Margareth Menezes. A proposta envolve o combate à exploração sexual e o trabalho infantil. “O que nós cultivarmos nas crianças hoje é o reflexo do que vamos colher no futuro. Todos nós, que fomos crianças, sabemos a importância de termos a nossa integridade física”, afirmou a cantora. Um posto fixo, na sede do Procon-BA, na Rua Carlos Gomes, 746, irá reunir as diversas ações sociais do governo voltadas à garantia de direitos fundamentais, como o Observatório das Violações dos Direitos de Crianças e Adolescentes, que vai sistematizar os casos de violação, o Adolescente, Proteja!, que é uma ação de acompanhamento das apreensões de adolescentes e redução de danos em caso de uso de drogas, e o Centro Nelson Mandela Itinerante, serviço de enfrentamento ao racismo. “É bom ter a folia, mas é bom a gente estabelecer uma relação de enfrentamento ao racismo com a cidade, uma das mais racistas do Brasil”, comentou o coordenador do centro, Valmir França. Os serviços envolvem as secretarias estaduais da Justiça (SJDHDS), Promoção da Igualdade (Sepromi), Cultura (Secult) e Trabalho (Setre). Camarotes para deficientes e idosos terão 200 vagas por diaIdosos e pessoas com deficiência também terão acesso a camarotes especiais este ano. A Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps) montou três estruturas, chamadas Camarotes Sociais, com 200 vagas disponíveis por dia. O camarote para idosos fica no Campo Grande, enquanto uma estrutura só para deficientes estará disponível na Piedade. Já em Ondina, haverá uma estrutura mista, para idosos e deficientes. Além dos camarotes, a Semps promete proteção integral para crianças e adolescentes. Eles poderão ser levados para quatro unidades de acolhimento - duas no circuito Dodô e duas no Osmar - com capacidade para 70 crianças e adolescentes. Lá, eles receberão seis refeições diárias. O principal público-alvo é formado pelos filhos de vendedores ambulantes. A secretaria ainda contará com uma equipe de 50 profissionais, entre educadores e técnicos, fazendo abordagens, cadastros e encaminhamentos. A população em situação de rua e migrantes terão acesso a um abrigo (Centro Pop Diurno) e a sete unidades de acolhimento.
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