O prefeito João Henrique vai pedir ao governador Jacques Wagner o apoio da Polícia Militar para garantir que uma parte da frota de ônibus esteja disponível para a população durante a greve dos rodoviários. Duas liminares concedidas na segunda-feira (21) determinavam a manutenção de frota mínima de ônibus de 40% com o percentual subindo para 60% nos horários de pico - das 5h às 8 horas e das 17h às 20 horas desta quarta-feira (23). A medida, no entanto, não foi respeitada pela categoria, deixando a população refém dos transportes clandestinos, feitos por motos, vans e kombis. A decisão judicial de reforçar o efetivo mínimo de 30% determinado por lei foi concedida, em caráter liminar, pela presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, desembargadora Vânia Tanajura Chaves. O não cumprimento da decisão implica na aplicação de multa diária no valor de R$ 50 mil ao Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado da Bahia. A greve da categoria teve início à meia-noite desta quarta-feira (23), depois que a última reunião entre rodoviários e empresários do setor de transporte, realizada na tarde de ontem na sede do Tribunal Regional do Trabalho, terminou sem acordo.
Segundo a Secretaria de Municipal de Salvador (Secom), o prefeito considerou absurdo o desrespeito a decisão justiça, que só agravou os transtornos na cidade, já castigada pelo período de chuvas. "É preciso bom senso. Não podemos aceitar uma situação dessa". João Henrique também se reuniu com o presidente da Comissão de Transportes da Câmara de Vereadores, vereador Jorge Jambeiro. Pedidos da categoriaAlém do reajuste salarial de 13,80% - que corresponde à inflação do período calculada pelo DIEESE (5,37%) mais 8% de ganho real-, a categoria pede a volta do quinquênio, o fim da terceirização do serviço e a redução da jornada de trabalho de sete para seis horas.
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