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SALVADOR

Prefeitura cria plano para amenizar efeitos da greve de ônibus

Uma nova rodada de negociação está marcada para segunda-feira, na tentativa de impedir a paralisação dos rodoviários

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24/05/2014 às 9:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:23 - há XX semanas
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A Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut) já organiza um esquema para atenuar os efeitos da greve dos rodoviários, marcada para a próxima terça-feira (27). De acordo com o secretário Fábio Mota, os 300 micro-ônibus da frota complementar vão ser relocados para avenidas de grande circulação, a exemplo da ACM e Suburbana. “Vamos liberar o sistema para que possam atuar nas áreas de grande fluxo de Salvador. Esperamos que a lei de greve seja respeitada e que 30% da frota esteja operando. Aí, teremos cerca de mil ônibus para atender à população”, explica. A frota atual de Salvador conta com 2.500 coletivos. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Estado da Bahia (Sinttroba), a greve também atinge os ônibus da Região Metropolitana de Salvador e cidades do interior como Feira de Santana e Itabuna, paralisando cerca de 3 mil coletivos. Além do Sinttroba, participam do movimento o Sindicato de Fretamento e Turismo (Sindfretur), Sindicato dos Rodoviários no Estado da Bahia, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Intermunicipal (Sindter) e o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana (Sindmetro). Segundo Mota, a prefeitura está participando de reuniões com a categoria e o patronato para tentar resolver o impasse e impedir a greve. A assessoria da prefeitura informou, na sexta-feira (23), que o prefeito ACM Neto marcou uma audiência com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, para discutir o projeto de lei que altera a carga horária dos rodoviários. Uma nova rodada de negociação entre a categoria e o patronato está marcada para segunda-feira, na tentativa de impedir a paralisação. As mediações estão marcadas para as 10h, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), e, às 14h, no Ministério Público do Trabalho (MPT). A categoria reivindica a redução da jornada de trabalho para seis horas, reajuste salarial de 15% e o aumento do valor do tíquete-alimentação. Matéria original do Correio Prefeitura cria plano para amenizar efeitos de possível greve de ônibus

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