Ocupar os espaços públicos de Salvador e de algumas cidades próxima é um desejo antigo de duas amigas que se uniram e criaram o se essa rua fosse minha, um chamado para que as pessoas ganhem as ruas e conheçam histórias e personagens de uma cidade que tem quase 500 anos.
O projeto visita diversos bairros soteropolitanos e de outros municípios baianos, carinhosamente chamados de ruas, numa das muitas licenças poéticas que você vai encontrar nos textos. Ali, as publicitárias Luri Moraes e Ive Deonísio se encantam com as pessoas, conversam animadamente com os moradores e se deixam levar por esse mar de amor que emana das ruas de Salvador.
Para Ive, “Ao ocupar os espaços públicos, o cidadão contribui com a economia criativa e com a renda locais e ainda leva consigo um novo olhar sobre o que ele achava que já conhecia”. Já Luri acredita que “estamos vivendo um momento extremamente digital e, de certa forma, o se essa rua fosse minha é um convite para ser um pouco mais analógico, desligar a tv, calçar um tênis e ir abraçar as muitas histórias que pulsam no coração da cidade”.
Se você adora passeios, fotos, poesia, comidinhas deliciosas e novas descobertas, acompanhe o se essa rua fosse minha. Mas cuidado! Como alerta a cantiga popular, ele vai roubar seu coração. Mas só porque te quer muito bem.
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Ive Deonísio é jornalista formada pela UFBA, já trabalhou em televisão, jornal e assessoria de comunicação, e hoje é planejadora em uma agência de propaganda. Viajar é o que ela mais ama fazer na vida, mesmo que seja pra dentro da própria cidade. Não é à toa que Espanha, Canadá e São Paulo também já foram sua casa. Mas é pra Salvador que o coração sempre volta. O se essa rua fosse minha é a sua chance de carimbar o passaporte de uma maneira diferente, porque o que ela mais quer é ter páginas e mais páginas marcadas pelas visitas ao Pelourinho, Barra, São Joaquim, Periperi, Água de Meninos, Candeal, Tororó, Liberdade, Rio Vermelho...
Luriana Moraes é publicitária formada pela Universidade de Ribeirão Preto e trabalha como redatora em uma agência de propaganda. Goiana, sua história com Salvador começou há 11 anos, quando ela veio curtir as férias na casa dos tios. Estranhou a quentura da cidade, achou divertida a forma calorosa com que foi recebida pelos que adoraram seu sotaque cantado, e daí para trocar Goiânia por Salvador, foi um pulo. Ainda se considera uma eterna turista, e o se essa rua fosse minha trouxe para ela a oportunidade de se apaixonar novamente e todos os dias por Salvador. Quando você avistar uma galega falando trem e oxente na mesma frase, pode apostar que é ela. E pode chegar junto que ela é boa de prosa.
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Redação iBahia
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