Quiosques de Stella Maris devem ficar prontos em outubro
A concessionária Salvador Kiosk, que venceu a licitação, informou que cada quiosque, com 30 m², será rodeado de vidro e terá deck e cobertura de madeira
Redação iBahia
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19/09/2016 às 8:59
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Atualizada em
29/08/2022 às 11:26
- há XX semanas
Erguidas à beira-mar, sem qualquer aviso prévio, estruturas de alvenaria chamaram a atenção dos moradores de Stella Maris. Por conta da ausência de placas, eles chegaram a denunciar a obra para a prefeitura e para a Superintendência do Patrimônio da União na Bahia (SPU-BA). Mal sabiam que a estrutura é um dos três quiosques que fazem parte da revitalização da orla do bairro.
Moradores estranharam estrutura de alvenaria construída na praia (Foto: Marina Silva/Arquivo CORREIO)
Mas, como se trata de um projeto da Secretaria de Cultura (Secult), os quiosques não cumprem o cronograma da obra da nova Stella Maris, da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF). Eles já estão sendo erguidos e, segundo a empresa responsável pela construção, devem estar prontos em outubro.
A concessionária Salvador Kiosk, que venceu a licitação, informou que cada quiosque, com 30 m², será rodeado de vidro e terá deck e cobertura de madeira. “São semelhantes aos que já existem em Itapuã e no Rio vermelho”, indica a administradora da obra, Manuela Andrade.
Na época que a construção foi questionada, o subsecretário de Cultura, Fábio Rosa, explicou o cronograma “invertido”, já que os quiosques estão sendo erguidos antes da revitalização. Segundo ele, quando os quiosques de Piatã foram instalados após a conclusão da requalificação do entorno, parte do calçamento cedeu com o peso e foi preciso fazer reparos.
“Foi uma decisão nossa de colocar os quiosques antes: primeiro, porque a gente quer eles funcionando no Verão e segundo porque, após a requalificação, tivemos prejuízo na hora de colocar os quiosques”, justificou. Sobre a ausência de placas, Fábio Rosa disse que não houve esse tipo de sinalização em nenhuma das outras obras.
A representante da Salvador Kiosk disse que o projeto da FMLF prevê os três quisques. “Obviamente que o projeto deles foi feito contemplando os nossos quiosques. Não faria sentido”, diz.
Moradores e surfistas querem selo Bandeira Azul na praia
No embalo do projeto que promete revitalizar 5 km de orla entre o limite de Itapuã e Ipitanga, moradores, admiradores e surfistas de Stella Maris tentam colocar em prática uma reivindicação antiga. Diante das belezas naturais da praia e da manutenção de suas características naturais, há a luta para que em Stella seja fincada uma bandeira azul.
Espécie de selo internacional de qualidade da praia, a bandeira azul é conquistada após julgamento feito pela organização não governamental Foundation for Environmental Education (FEE - Fundação para Educação Ambiental), que demarca praias que atendem cerca de 34 critérios de qualidade socioambiental. O movimento de moradores e surfistas para transformar Stella em “Praia Bandeira Azul” foi expresso nas oficinas realizadas na elaboração do projeto e tornou-se um balizador no seu processo.