Algumas linhas terão atraso na saída dos ônibus na manhã desta terça-feira (16). O motivo é uma assembleia promovida pelo Sindicato dos Rodoviários de Salvador em quatro garagens da capital. Segundo o vice-presidente do sindicato, Fábio Primo, estão paradas desde às 4h, as garagens: Plataforma G1, OT Trans G1, CSN Iguatemi e uma da Stec. Os coletivos que saem dessas garagens só voltarão a circular a partir das 8h.
Apesar de não ter parado todas as garagens, os rodoviários escolheram as que possuem o maior número de coletivos. Há ônibus circulando pela cidade desde as 5h de hoje, segundo o Núcleo de Operação Assistida (NOA) da Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador). O sindicato não divulgou a quantidade de coletivos ou número de linhas que ficarão parados por quatro horas.
Parada
Com as reuniões de hoje, o sindicato quer convocar os trabalhadores para assembleia decisiva na quinta-feira (18), que vai decidir se haverá ou não greve. A categoria está em estado de greve desde a semana passada. Houve uma reunião na tarde desta segunda com a Secretaria de Mobilidade (Semob) e os trabalhadores também serão informados sobre o posicionamento dos empresários.
De acordo com Primo, os rodoviários estão "fazendo tudo" para evitar uma paralisação. "Se essa greve acontecer, será inteiramente culpa dos empresários", diz. "Está na mão deles".
Hoje também acontece uma reunião de conciliação com o Sindicato das Empresas de Transporte de Salvador (Setps) e o Ministério do Trabalho, na avenida Tancredo Neves. A intenção é ajudar as partes a chegarem a um acordo e evitar a paralisação.
Exigências
Os rodoviários reivindicam 5% de aumento real, tíquete refeição de R$ 20, fim da dupla função de motorista - quando ele dirige e cobra passagem - e manutenção do cargo de cobrador em todas as linhas e horários.
O diretor de relações do trabalho do Setps, Jorge Castro, diz que aguarda a reunião desta terça para conseguir dar andamento às negociações. "Será o primeiro encontro mediado, vamos ver se a gente consegue sair do impasse. Se não conseguir, tentar marcar uma nova negociação", diz. "De proposta, não vamos falar agora, só depois da reunião com o Ministério do Trabalho", acrescenta.
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Redação iBahia
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