O serviço de transporte coletivo no bairro da Mata Escura ainda não tem prazo para ser regularizado, segundo o Sindicato dos Rodoviários. A categoria resolveu manter a decisão mesmo após a Polícia Militar garantir o policiamento no bairro. Os rodoviários deixaram de circular até o final de linha da localidade após traficantes tentarem queimar um ônibus durante um toque de recolher por conta da morte de um comparsa na última terça-feira (24). Em nota, a PM informou que o policiamento no bairro da Mata Escura foi intensificado desde a última terça-feira e que será mantido até que a rotina seja restabelecida. “O policiamento no bairro da Mata Escura permanece intensificado com guarnições da 48ª CIPM e Companhia Independente de Policiamento Tático - Rondesp/Central [...] é natural que as pessoas demandem algum tempo para sentirem-se novamente seguras e retomem em plena normalidade suas atividades, contudo a PMBA permanecerá intensificando o policiamento do bairro até que a rotina das pessoas seja completamente restabelecida”. De acordo com Fábio Primo, vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, a categoria decidiu, em reunião, manter o recuo no final de linha. Desde a terça-feira, a parada final dos ônibus foi transferida para a frente do Complexo Penitenciário da Mata Escura.
“Nós analisamos, conversamos com os trabalhadores, e decidimos que ainda vamos segurar, não temos previsão de retorno. Pode ser que ainda dure alguns dias, pois não é a primeira vez que isso acontece. Na terça-feira, por pouco nós não perdemos os companheiros que estavam trabalhando. Lamentamos que a população esteja sendo prejudicada, mas essa é uma forma de protesto dos trabalhadores rodoviários”, disse Primo. Sobre a decisão da categoria, a PM informou que “quanto à decisão da categoria rodoviária em não retomar o trânsito dos veículos do transporte coletivo até o final de linha do bairro, isso compete estritamente aos próprios integrantes da categoria. Por parte da PMBA o policiamento no bairro está mantido e permanecerá intensificado, como dito, até que tudo volte a transcorrer em clima de plena normalidade”.
Foto: Reprodução/ Correio |
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Redação iBahia
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