Sobrevivente da tragédia envolvendo a embarcação Cavalo Marinho I, que virou quando fazia a travessia Mar Grande Salvador, a administradora de condomínio Meire Reis, 53 anos, conta que usou técnicas ensinadas pelo marido para sair com vida. Pelo menos 18 pessoas morreram no naufrágio. Nem sempre as técnicas utilizadas funcionam em todos os tipos de situações, mas o coordenador do Salvamar, João Luís Moraes, dá algumas dicas de como se comportar em situação de afogamento.
Segundo ele, em situações de aglomeração, como no caso do acidente com a embarcação, em que havia muitas pessoas em situação de desespero, o mais indicado é sair de perto do tumulto, procurar um colete salva-vidas e esperar o resgate. Na falta de coletes, vale se apoiar até em um pedaço de madeira ou em uma garrafa pet, que vão ajudar na flutuação.
"Nesse caso específico, o que aconteceu é que tinha muita gente na parte de baixo da embarcação, e quando virou, houve confusão, com todo mundo querendo sair. Quando a pessoa se afoga, sempre há uma situação de desespero, de agonia. Então, o recomendado é sair de perto da multidão", alerta.
Para aqueles que sabem boiar, é indicado flutuar enquanto aguarda o socorro. No entanto, ele ressalta que, no caso dos passageiros da embarcação, todos os passageiros estavam com roupas inapropriadas, a exemplo de calça e sapato, que dificultam a flutuação", alerta.
No caso específico do local onde a embarcação Cavalo Marinho I virou, o coordenador do Salvamar destaca que trata-se de uma área de bancos de areia e muitas ondas. "O ideal é ficar calmo e, se souber, tentar boiar. Se tentar nadar, vai cansar e se afogar. No local há correntes muito fortes.
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Redação iBahia
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