|
---|
Animais abandonados preocupam organizações |
Abandono, maus tratos e uma população inteira de animais vivendo nas ruas. O que pode parecer um problema pequeno diante de outras questões urgentes na cidade, pode afetar a todos, oferecendo, inclusive, riscos à saúde pública. Para mudar essa realidade, a União de Proteção Animal de Salvador (UPAS) promoverá, no próximo dia 7 setembro, quarta-feira, a 1ª Marcha dos Animais Excluídos. Além da presença de ONG's e outras entidades com atuação na cidade, a ideia é convocar a participação de toda a sociedade civil. Somente no ano de 2010, cerca de 60 mil animais domésticos foram abandonados nas ruas da capital baiana. A manifestação tem como principal objetivo promover a conscientização dos soteropolitanos em relação aos tratos destinados aos animais, especialmente em relação a gatos, cachorros e equinos. É o que explica a representante da UPAS, Telma Costa: "Queremos promover uma nova educação das pessoas, mostrando que animal não é um brinquedo que depois de um ano perde o encanto e ela pode descartar. É preciso saber das responsabilidades, de que o animal poderá ter problemas de saúde e que será dependente do seu dono por, em média, quinze anos". Na pauta das reivindicações está também a criação de um espaço municipal para abrigar esse contigente. "Não queremos um local de abate, mas sim um lugar em que o animal seja respeitado e colocado para adoção. Da mesma maneira que algumas pessoas descartam seus bichos, há outras que querem adotá-los", finaliza Telma. A concentração da marcha será às 9h na frente do Teatro Castro Alves, no Campo Grande.