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SALVADOR

Sem dinheiro? Saiba quanto custa pular Carnaval sem gastar muito

Vendas avulsas representam até 80% de blocos e camarotes. Saiba como curtir sem estourar o limite do cartão

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14/01/2015 às 9:06 • Atualizada em 26/08/2022 às 19:31 - há XX semanas
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Já se foi o tempo em que o cordão de bloco era o limite para o folião. Hoje, ele é quem decide quais serão as atrações do Carnaval dele. Segundo o sócio-diretor da Central do Carnaval, Joaquim Neri, a venda “descasada” é responsável por 80% do faturamento de blocos e abadás. “Desde que a Central do Carnaval surgiu, ela já vislumbrava essa facilidade em que o folião pode pular em blocos e camarotes diferentes com o preço que pode pagar”, aponta. Livre para colocar o bloco na rua, a maratona da técnica em Química Olívia Vilela já está traçada para os dias de folia: quinta-feira no Cocobambu, com Durval Lélys; sexta-feira no Fissura, com Tomate.

Sem dinheiro? Saiba quanto custa pular o Carnaval com as estrelas do axé sem gastar muito

Sábado é dia de Vumbora com Bell. No domingo, a opção é o Papa, com Babado Novo; e a segunda-feira é do Eva, com a banda Eva, sempre do lado esquerdo do trio. A terça-feira só é dúvida porque ela deve trabalhar. “É uma mistura de sentimentos. Sou apaixonada por Carnaval. Fico na expectativa por esse dia. É sinônimo de alegria e certeza de que a gente vai sair da rotina”, afirma. A técnica costuma gastar em média R$ 1.800 na compra dos abadás. “Faço muito bolo. Compro um, depois troco e vendo. Não ficar congelada em apenas um bloco acaba saindo muito em conta além de conseguir mesclar todos os meus desejos e preferências”, diz. Tendência Para o sócio do Reino da Folia Ney Ávila sair no mesmo bloco ou camarote nos três dias é coisa do passado ou de alguém que seja muito fã de algum artista. “A tendência está em misturar. Um dia no bloco com Saulo, outro no camarote, no dia seguinte com Ivete e mais um dia com Durval”, diz. De acordo com Ávila, as próprias empresas têm pensado o Carnaval não apenas como uma festa, mas como um entretenimento completo. “É justamente nesta mistura que estamos apostando dando liberdade para que o cliente faça seu próprio pacote”, explica.A gerente de vendas da Axé Mix, Ariane Guimarães, diz que a venda de pacotes corresponde a 60% da comercialização dos abadás da agência. “Existe um grande volume nas vendas do Camarote Cerveja e Cia, Bloco Cerveja e Cia e Bloco Coruja e ainda vendemos bastante esses pacotes no mix dos outros produtos disponíveis. A expectativa é esgotarmos os produtos assim como aconteceu no ano passado”.
Bloco ou camarote? Na dúvida, a estudante Luane Bonfim prefere os dois. “Não me interessa sair com as mesmas bandas todos os dias. O legal é curtir de tudo um pouco durante a festa, por isso sempre saio em bloco, mas também curto um dia no camarote”, afirma. Segundo o sócio-diretor da Central do Carnaval, Joaquim Neri, em dezembro a venda de camarotes chegou a ultrapassar o número de blocos comercializados. No entanto, na primeira semana de janeiro, os blocos retomaram o posto de liderança. “Com o clima dos ensaios de Verão, festas e promoções os blocos recuperam a sua preferência”. Entre os mais vendidos estão o Vumbora , Timbalada, Largadinho, Amanhecer e o Crocodilo. “Os artistas acabam consolidando as vendas e o folião de bloco geralmente deixa para fazer a compra em cima da hora e aproveitar melhor as promoções e os combinados que pode fazer”.

Na Axé Mix, os blocos também são os mais vendidos. “O maior volume da venda antecipada é de blocos, tendo em vista que a venda do camarote aquece nas proximidades do Carnaval. O valor gerado varia a cada ano e o mercado está aquecendo agora para o Carnaval 2015”, justifica Ariane Guimarães. O ingresso vip para o Bloco Cerveja & Cia no sábado com Ivete Sangalo já está esgotado. Para Ney Ávila, sócio do Reino da Folia, independente de bloco ou camarote, o importante é que as pessoas pulem Carnaval. “Salvador é uma cidade festiva que respira entretenimento, temos sempre que ofertar o melhor seja para o folião de bloco ou aquele que prefere o conforto e a estrutura do camarote”, destaca. A dentista mineira Paula Barros está de malas prontas para passar o primeiro Carnaval em Salvador: “Sempre foi meu sonho desde a época do É o Tchan”. Paula optou por curtir a folia de camarote. “Escolhi camarote pela segurança, pelo conforto e também pelos shows que rolam durante a festa”, explica. Seis dias custaram R$ 3.020. “Vou sair no Camarote do Reino, Band, Camarote Salvador, Cerveja & Cia e nem me lembro mais o nome dos outros. Estou animadíssima”, diz. Astros O valor agregado tanto no caso do bloco, quanto dos camarotes que contam com shows está mesmo no artista. Sair com Bell Marques no Camaleão pode custar R$ 890 para pular no domingo atrás do bloco Camaleão. Ivete Sangalo vem em segundo lugar. Curtir um dia com a cantora no Bloco Coruja custa até R$ 650. No top três dos blocos que mais podem pesar no bolso do folião vem Durval Lélys. Um dia no Me Abraça sai por R$ 550. Timbalada e Cláudia Leitte dividem a quarta posição do ranking, com R$ 400 por dia avulso. O mais barato de acordo com a pesquisa feita pelo CORREIO é sair com o cantor Pablo: R$ 90 para descer o circuito Barra-Ondina, no sábado de Carnaval, na sofrência. Lojas virtuais Central do Carnaval, www.centraldocarnaval.com.br Axé Mix, www.axemix.com.br Reino da Folia, www.reinodafolia.com.br Ticketmix, www.tiketmix.com.br
Correio24horas

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