|
---|
Advogado já respondia por dirigir bêbado. Acidente em 2001 feriu três. Família diz que publicitário furou sinal fechado |
O advogado Roberto João Starteri Sampaio Filho, motorista que teria sido o responsável pela morte do publicitário Daniel Prata, 28 anos, na madrugada do último sábado (18). Será solto ainda nesta terça-feira (11). De acordo com Thales Habib, advogado do acusado, ele responderá o processo em liberdade. "Estamos saindo do fórum neste momento com o alvará de soltura para dar entrada na Polinter - Coordenação de Polícia Interestadual ", afirmou. Após o acidente, Roberto foi detido por uma equipe da 35ª Companhia Independente de Polícia Militar (35ª CIPM) com ferimentos leves e em seguida detido na Central de Flagrantes, no Iguatemi, desde a tarde do último sábado.Segundo informações da 35ª CIPM, Roberto Starteri dirigia uma Hilux e foi autuado em flagrante com sinais de embriaguez e se recusou a fazer o exame de alcoolemia e teve apenas ferimentos leves. Daniel Prata, que estava acompanhado da amiga Luciana Tavares Lucetti, dirigia um Hyundai Sonata e morreu na hora.No registro da ocorrência no órgão municipal, consta que o condutor foi “enquadrado no Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro”. O texto da lei se refere a quem dirigir “sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa”. De acordo com informações da Transalvador, Daniel estava fazendo o retorno pela pista lateral da Av. ACM, em frente ao Shopping Cidade. Ao cruzar a avenida, o automóvel foi atingido, do lado do motorista, pela Frontier. O publicitário morreu na hora e o corpo ficou preso às ferragens. Após tomar conhecimento da possível soltura de Roberto, o advogado família de Daniel, Bruno Alves, afirmou não ter conhecimento oficial da soltura do acusado. " A gente não tem nenhuma notícia de decisão sobre a soltura dele. Precisamos saber quais foram os fundamentos para que isso tenha ocorrido para, aí sim, tomarmos às medidas cabíveis", disse. Ainda segundo Bruno, se isso realmente acontecer, não será a melhor forma de fazer justiça. "Caso isso se confirme, vamos tomar às medidas cabíveis para que ele responda preso. A soltura dele não é a melhor maneira de fazer justiça", finalizou.