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Chuva, vento, umidade, oscilação de corrente, maresia e até falta de manutenção. Os motivos são muitos para um problema que já se tornou rotineiro em Salvador: as sinaleiras quebradas. Dependendo da via onde seja o defeito, ele pode causar congestionamentos gigantescos ou deixar os pedestres impossibilitados de atravessar a rua, mas nunca passam despercebidos. Da noite de sexta-feira até a tarde de ontem, a Transalvador registrou apenas dez semáforos defeituosos e que, segundo o órgão, haviam sido consertados. Os motivos dos defeitos de ontem foram acidente, roubo de fiação e pane elétrica por causa da umidade. No entanto, só no intervalo entre 13h e 14h de ontem, o CORREIO percorreu alguns trechos da cidade e achou oito sinais com defeito. Esse número inclui três amarelos-piscantes seguidos, no Costa Azul, entre o shopping Bahia Mar e o supermercado GBarbosa. Já no pequeno trecho que vai da Boca do Rio até a Pituba, tinham cinco sinais com defeito, três deles na Manoel Dias. Nessa avenida, o semáforo da esquina com a rua Espírito Santo estava apagado. Mais à frente, no cruzamento com a rua Minas Gerais, o amarelo piscava na sinaleira, enquanto que na esquina da rua Paraíba, o equipamento estava totalmente apagado, dificultando o fluxo de veículos. Na mesma via, por volta das 16h30, nenhum dos cronômetros (que avisam ao motorista quanto tempo falta para o sinal mudar de cor) estava funcionando. No Jardim de Alah, a sinaleira em frente ao empreendimento Salvador Suítes permanecia com a luz amarela intermitente. Já em frente a um posto de gasolina da região, a luz verde do semáforo estava queimada. A Transalvador admitiu que há falta de manutenção e que isso muitas vezes prejudica a sinalização, mas o órgão não informou o valor gasto com a manutenção dos equipamentos.